Jeep Willys 1958 nunca restaurado após 65 anos ainda impressiona: Talvez uma das primeira unidades produzidas no Brasil com o motor 6 cilindros 100% fabricado em solo brasileiro.
A marca Willys Overland no Brasil, comprou em 1958, toda a estrutura de uma fábrica desativada de fundição de ferro, na cidade de Taubaté SP. E acabou criando sua nova unidade de montagem de veículos.
No final do mesmo ano, a marca começa a produção em massa de motores 6 cilindros com peças fabricadas no Brasil, equipando as ultimas unidades modelo 1958, e as primeiras unidades já como modelo 1959.
A unidade da nossa matéria chama a atenção por ser um modelo fabricado em 1958, e ainda mantém uma alta porcentagem de originalidade, como acabamento interno, mecânica e assoalho ainda de fábrica.
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Um sobrevivente valente que completa 66 anos de idade em sua melhor forma. O exemplar recebeu apenas uma camada de pintura em alto padrão em virtude do desgaste do tempo.
Não existem dados disponíveis ou exatos de quantas unidades foram emplacadas no Brasil em 1958 do Jeep Willys, mas estimasse que aproximadamente 38.000 unidades foram comercializadas.
Apresar de ser um utilitário 4X4 com um perfil Rural/Off Road, até o início da década de 1960 figurava entre os 5 veículos mais comercializados.
Desempenho: Estabilidade – O conjunto do projeto, era muito eficiente para a realidade brasileira, ótimo em cidades sem pavimentação, excelente para zona a rural sem muita intimidade no asfalto e modesto em curvas de alta.
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Motor – O motor de 6 cilindros, era extremamente resistente, e exigia pouca manutenção, um veículo literalmente feito para a guerra.
Câmbio – O câmbio e os controles de tração, também foram feitos para durar, mas utilizava a famosa caixa seca, as trocas de marchas deveriam esperar o tempo do motor para os engates.
Retomadas e ultrapassagens – Na estrada tinha um desempenho modesto, passava muito vibração para a carroceria, devido ao atrito dos grandes pneus no asfalto, e da suspensão muito rígida. Mas como fora de estrada era quase perfeito.
Consumo – Em média fazia 4 km/l na cidade, que para a década de 1950 era um grande feito.
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Ficha Técnica – Carroceria – Ford Jipe; Porte – Médio; Portas – 2; Motor – 2.6; Cilindros – 6 em linha; Válvulas por cilindro – 2.
Posição – Longitudinal; Combustível – Gasolina; Potência – 90 cv; Peso Torque – 58,6 kg/kgfm; Cilindrada – 2638 cm³.
Torque máximo – 18,7 kgfm a 2000 rpm; Potência Máxima – 4400 rpm; Tração – 4X4; Alimentação – Carburador; Direção – Simples.
Câmbio – Manual com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Instalado kit de freio da Jipebras (freio a disco, hidrovácuo e pedais suspensos.
Peso – 1096 kg; Suspensão dianteira – Eixo rígido – Feixe de molas semielípticas; Suspensão traseira – Eixo rígido – Feixe de molas semielípticas.
Comprimento – 3444 mm; Distância entre-eixos – 2057 mm; Largura – 1699 mm; Altura – 1733 mm; Aceleração de 0 a 100 – 26,8 Segundos.
Velocidade máxima – 118 km/h; Consumo: Cidade 4 km/l – Estrada 6 km/l; Autonomia: Cidade 120 km – Estrada 180 km; Porta malas – 100 Litros; Carga útil – 605 kg; Tanque de combustível – 30 Litros.
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