Fusca Clássico Fusca Clássico 1966, fim de papo para o motor 1200, o modelo também ganha upgrade na caixa de câmbio, a quarta marcha fica mais longa, no visual perde o brasão Volkswagen Wolfsburg.
A chegada do motor VW 1300, trazia mais fôlego e um tempo de vida útil maior, assim diminuindo as visitas inesperadas ao mecânico. No mesmo ano emplaca 77.624 unidades, se mantendo como líder absoluto do mercado, como o carro comercializado em solo brasileiro mais vendido.
Mesmo com a chegada do motor 1300 no ano seguinte, o problema do sistema elétrico de 6 volts, ainda assombrava o fãs do sedã alemão, o problema só foi resolvido em 1968 com a chegada do novo sistema de 12V. Ainda em 1966 o VW Sedan no segundo semestre ganhou vidro traseiro 20% maior, melhorando o raio de visão do motorista em manobras, no trânsito e na estrada.
Outra mudança foi o novo sistema de limpador de para-brisas, ganhou palhetas e braços mais modernos e passou a ficar estacionado para o lado do motorista. O VW sedan de 1966 passou por duas fases, na fase 1 perde o brasão do capô. Na fase 2 em outubro de 1966 já como modelo 1967 perde o acabamento pijaminha, ganha vidro traseiro 20% maior. Também foi a fase de transição dos motores 1200 e 1300.
O Volkswagen Fusca Clássico de 1966, também marcou o último ano da grande batalha entre os compactos, VW Sedã “Fusca”, Willys Gordini e DKW Vemag, ao contrário que muitos pensão, os modelos recebiam anualmente upgrades significativos em sua estrutura e visual. Mas a partir de 1967, os compactos Willys e DKW vedem suas últimas unidades deixando o Fusca como única opção dentro do segmento.
A montadora alemã DKW pertencia ao grupo Auto Union AG, que a Volkswagen já possuía boa parte das ações, em 1967 é absorvida pela VW Brasil, colocando fim no principal concorrente do Fusca, o DKW Vemag.
Estabilidade – O conjunto carroceria, chassi e suspensão, era relativamente eficiente, considerando a tecnologia da época. Em curvas de alta com o piso molhado, era sempre bom o motorista ficar atendo, a saídas de pista, em retas se mantinha estável em velocidades até de 80 km/h.
Motor – O motor Volkswagen Boxer 1200, era de manutenção descomplicada e de baixo custo, mas em meses mais quentes, era necessário estar em dia com as manutenções de platinado e bobina – Câmbio – Em 1961 o Fusca ganha um novo câmbio, com novas relações de marchas e a 1ª marcha sincronizada. Nova relação do diferencial (coroa e pinhão 7×31). Retomadas e ultrapassagens – Atendia as expectativas para um compacto da década de 1960, mas era sempre bom o motorista negociar bem as ultrapassagens.
Ficha Técnica – Fusca Clássico 1966
Carroceria – Sedã; Porte – Compacto; Portas – 2; Motor – VW Boxer 1200; Cilindros – 4 Opostos horizontalmente; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal; Tuchos – Mecânicos; Tração – Traseira; Combustível – Gasolina; Alimentação – Carburador.
Direção – Simples; Câmbio – Manual de 4 velocidades, alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a tambor nas quatro rodas; Peso – 780 kg; Comprimento – 4070 mm; Distância entre-eixos – 2400 mm.
Potência – 36 cv; Cilindrada – 1192 cm³; Torque máximo – 8,7 kgfm a 2800 rpm; Potência Máxima – 4600 rpm; Aceleração de 0 a 100 – 49 Segundos; Velocidade máxima – 103 km/h; Consumo: Cidade 9 km/l – Estrada 13 km/l; Autonomia: Cidade 293 km – Estrada 490 km.
Porta malas – 141 Litros; Carga útil – 380 kg; Tanque de combustível – 41 Litros; Valor atualizado Aproximado – R$ 81.990,00. Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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