Configuração: Willys Overland Rural – SUV / Jipe – Ano 1958 – Cor azul e branco, o tradicional saia e blusa.
Ficha Técnica: Carroceria – SUV; Porte – Grande; Portas – 2; Motor – Willys 2.6; Cilindros – 6 em linha; Posição – Longitudinal; Combustível – Gasolina; Potência – 90 cv.
Peso Torque – 80,32 kg/kgfm; Cilindrada – 2638 cm³; Torque máximo – 18,6 kgfm a 2000 rpm; Potência Máxima – 4400 rpm; Tração – Traseira Opcional 4 X 4; Alimentação – Carburador.
Direção – Simples; Câmbio – Manual de 3 velocidades com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a tambor nas quatro rodas; Peso – 1494 kg.
Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Eixo rígido – Feixe de molas semielípticos; Comprimento – 4596 mm; Distância entre-eixos – 2654 mm.
Largura – 1880 mm; Altura – 1842 mm; Aceleração de 0 a 100 – 29 Segundos; Velocidade máxima – 105 km/h; Consumo: Cidade 4 km/l – Estrada 6 km/l.
Autonomia: Cidade 264 km – Estrada 396 km; Porta malas – 1298 Litros; Carga útil – 500 kg; Tanque de combustível – 66 Litros.
Preço atualizado Aproximado – R$ 316.689,00. Preço atualizado aproximado, se refere apenas a uma estimativa, de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Ajudou a construir o Brasil, um país extenso de ruas e estradadas pouco pavimentadas e muitas regiões inóspitas. Produzido pela montadora Willys Overland nas décadas de 1950, 1960, posteriormente sendo adquirida pela Ford, foi um dos bem-sucedidos projetos do pós-guerra derivado do famoso Jeep Willyms MB.
Aqui em terras brasileiras, se adaptou muito bem, passou a ser o principal utilitário nas grandes construções, estradas, faixas de dutos, e até na construção de Brasília DF. A grande vantagem era a força e a robustez de todo o conjunto, conseguia enfrentar atoleiros, manguezais e resistia bem a temperaturas extremas.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro uma boa estabilidade, projetado para ser um off road, tinha a suspensão mais rígida, ótima para regiões de difícil acesso, mas na estrada passava muita vibração para a carroceria.
Motor – Utilizando um motor de 6 cilindros, atingia bons 105 km/h de velocidade final real, e entregava muita força e eficiência.
Câmbio – O câmbio manual de 3 velocidades, era resistente e exigia pouca manutenção, mas os engates era pouco precisos, nada fora do normal para a tecnologia da época.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor pouco elástico mas com bastante fôlego era eficiente em ultrapassagens mesmo com carga máxima de 500 kg, ainda mantinha o mesmo desempenho.
Consumo – No final da década de 1950 e início da década de 1960, para um utilitário o que menos importava era o consumo, 4 km/l na cidade era tranquilo, mais detalhes na ficha técnica no final do post.