Em 1991 a Fiat também se armou para brigar por uma fatia no mercado dos sedãs médios de luxo, lançando o Fiat Tempra, se superou no desenho e conforto, mas faltou folego no motor da versão com 8V.
Desde o fim da produção do Alfa Romeo TI fabricado aqui no Brasil em 1986, a Fiat não produzia um modelo sedã médio ou grande de luxo, mas em 1991 o Tempra chega para preencher o vazio, e lutar de frente com os já consagrados, Monza, Santana e Versailles.
O desenho do carro era lindo, agradava a grande maioria do público, não apenas os fãs da marca Fiat, mas até os apaixonados por outros modelos e marcas ficavam admirados, bem aerodinâmico, seguro nas cuvas, um novo conceito que agradou muito logo de cara.
Por dentro a Fiat não poupou esforços, bancos luxuosos aveludados na versão básica e na top de linha imitação de couro.
Vidro elétrico e trava elétrica.
Ar-condicionado de série.
Direção Hidráulica.
Rádio toca Fitas.
Rodas de liga-leve de série.
Acabamento de madeira em alguns pontos do carro.
Painel muito bonito e eficiente
O carro agradou muito os jovens da época, foi um sucesso de vendas logo de cara.
O ponto negativo no lançamento do carro ficou para o baixo rendimento do motor 2.0 8V, oficialmente gerava 99 CV mas na prática podia chegar até 105 CV, pesando 1225 KG, contra 1170 KG do Santana 2.0 que gerava 120 CV de força, mas podia chegar até 127 CV, com mais peso e menos potência no motor, O Tempra fazia de 0 a 100 em pouco mais de 13 Segundos um tempo não muito bom para um carro com uma estrutura tão moderna como a do Fiat Tempra.
O mesmo problema enfrentou o Chevrolet Omega GLS 2.0 um ano depois em seu lançamento.
Outro ponto negativo era a suspensão, se por um lado era muito eficiente e segura, podiamos entrar em uma curva com o pé no fundo que o carro respondia, mas por outro lado, para um sedã médio de luxo a suspensão era dura e desconfortável, diferente de seus concorrentes Monza e Versailles.
Motor Tudo – Fiat Tempra 1991 2.0 8V.
Carros dos anos 90