O Fiat 180 na Europa durante as décadas de 1960 e 1970, eram os caminhões Fiat semi-reboque ou tremião como são conhecidos hoje. No Brasil um dos upgrades da família Alfa Romeu FNM tinha essa denominação.
Entre os anos de 1952 e o primeiro semestre de 1968, a fábrica nacional de motores, era uma estatal do governo federal. No segundo semestre do mesmo ano a italiana Alfa Romeo assume a fábrica, trazendo novas tecnologias, principalmente de motores.
Mas apenas em 1972 chega ao mercado um projeto mais robusto, moderno e consistente, posicionado como caminhão pesado, o Fiat 180 ou FNM 180, além da variação do FNM 210. O modelo foi produzido entre 1972 e 1979.
Em 1977 a montadora passa a utilizar o nome e a logomarca na grade de ar “Fiat”, mas mantem o mesmo visual e a mesma mecânica.
A família FNM da década de 1970, ficou conhecida por ter sido um dos principais utilitários na construção da famosa Transamazônica, rodovia que até hoje não ficou pronta, mas já foi inaugurada e reinaugurada dezenas de vezes.
Também se troneou o rei do adubo no litoral paulista, centenas de Fenemê novos e usados, entre as décadas de 1960, 1970 e início da década 1980, faziam o percurso de mais de 30 km entre as indústrias de Cubatão e o Porto de Santos.
Com um frente de valores estratosféricos, deixando muitos autônomos literalmente ricos, ou se aposentando confortavelmente ainda no início da meia idade.
As versões do Fiat 180 foram: 180 N – Chassi normal, 180 C – Chassi curto, 180 L – Chassi longo, 180 N3 – Chassi normal com terceiro eixo, 180 C3 – Chassi curto com terceiro eixo para cargas de grande peso.
Ficha Técnica Fiat 180 – FNM 180
Motor – Alfa Romeo – 120.50;
Combustível – Diesel;
Cilindros – 6 em linha;
Cilindradas – 11050 cm³;
Potência máxima (SAE) – 180 cv a 2000 rpm;
Torque máximo – 67 kgfm a 1200 rpm;
Câmbio – De 8 marchas à frente e 2 à ré, entre normais e multiplicadas (caixa seca).
