O esportivo fora de série brasileiro, fazia parte do catálogo da montadora mineira, Farus Automóveis. A marca surgiu em 1979, foi mais uma empresa que nasceu com o sonho de ser grande.
Em época de fronteiras comerciais fechadas, as montadoras fora de série se multiplicaram pelo Brasil. A Farus tinha um perfil mais italiano, mas seguia a mesma linha das demais concorrentes nacionais.
Carroceria em fibra de vidro, e motor comprado das chamadas montadoras em série, Fiat, Volkswagen e Chevrolet.
Seu maior diferencial em relação aos demais esportivos nacionais, era seu Chassi e posicionamento do motor, “central traseiro”. Utilizando um chassi exclusivo com túnel central de aço retangular.
A marca inicialmente utilizava os motores, VW BS 1.6 do Passat TS, Fiat Fiasa 1.3 o mesmo do Fiat 147 Rallye de 72 cv líquidos.
Imagens gustavobrasil.com.br
A partir de 1985 e 1986 a empresa começa a equipar seus modelos com o motor Chevrolet Família II 1.8 o mesmo do Monza, posteriormente motores Família II 2.0.
A unidades da matéria é do ano de 1983, e utilizava a primeira geração de motores Volkswagen MD-270 1.6 e câmbio alemão do Passat TS. De fábrica as lanternas traseiras eram do VW Voyage, porém o proprietário customizou o veículo com lanternas redondas.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, com um motor bem posicionado, tração traseira e um chassi bem projetado.
Motor – Utilizando o motor VW MD-270 1.6 de 81 cv líquidos, a álcool, era robusto, porém em velocidade final e aceleração de 0 a 100 deixava a desejar, com um generoso tanque de combustível de 80 litros, o modelo com tanque cheio acelerava de 0 a 100 em 15,1 segundos.
Câmbio – O câmbio manual de 4 velocidades, era de relações bastante elástica dando ao carro um ar mais esportivo, os engates eram precisos e macios, mesmo em trocas rápidas ainda se mantinha eficiente.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável.
Consumo – Para um motor 1.6 a álcool, fazer 8,6 km/l na cidade era uma grande virtude, para um esportivo fora de série com motor 1.6.
Ficha Técnica
- Carroceria – Cupê;
- Porte – Compacto / Médio;
- Portas – 2;
- Motor – MD-270 1.6;
- Cilindros – 4 em linha;
- Posição – Longitudinal; central traseiro;
- Combustível – Álcool;
- Potência – 81 cv líquidos;
- Peso Torque – 72,8 kg/kgfm;
- Cilindrada – 1588 cm³;
- Torque máximo – 12,8 kgfm a 2600 rpm;
- Potência Máxima – 5200 rpm;
- Tração – Traseira;
- Alimentação – Carburador Solex de corpo duplo de fabricação alemã;
- Direção – Simples;
- Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;
- Embreagem – Monodisco a seco;
- Freios – Freio a disco sólido nas 4 rodas;
- Peso – 932 kg;
- Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;
- Suspensão traseira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;
- Comprimento – 4000 mm;
- Distância entre-eixos – 2400 mm;
- Largura – 1683 mm;
- Altura – 1100 mm;
- Aceleração de 0 a 100 – 15,1 Segundos;
- Velocidade máxima – 158 km/h;
- Consumo: Cidade 8,6 km/l – Estrada 12 km/l;
- Autonomia: Cidade 688 km – Estrada 960 km;
- Porta malas – 100 Litros;
- Carga útil – Não informado;
- Tanque de combustível – 80 Litros;
- Valor atualizado Aproximado – R$ 225.000,00;
- Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.