Dodge Magnum 80, e a briga contra Opala 6 cilindros e Ford Landau. No final de 1978 já como modelo 1979, nasce os novos modelos da montadora Dodge Chrysler no Brasil, uma nova tentativa de se reagrupar, e voltar a briga no mercado dos modelos de luxo de grande porte.
No final da 1978 Volkswagen e Dodge Chrysler, iniciaram a transição de poderes, o grupo americano começa o processo para transferir para a Volkswagen do Brasil os direitos de produção de seus produtos, e em 1979 a negociação foi finalizada.
Já sob concessão da Volkswagen, a montadora alemã tenta dar um novo perfil aos projetos Dodge. O modelo Dodge Charger R/T, ganha novo visual deixa para trás o acabamento com estilo Bad Boy, e recebe um visual com cara de menino bonzinho, um estilo mais esporte fino.
Os recém chegados Dodge Le Baron um sedan 4 portas, e o cupê Dodge Magnum, compartilhavam a mesma plataforma e equipamentos. O motor LA 318 em todos os modelos passa a ter uma nova configuração. A marca passa o focar no equilíbrio de seu conjunto propulsor, uma relação mais amigável entre, força e consumo.
Os motores LA 318 deixam para trás os 215 cv e torque máximo de 42,9 kgfm a 2400 rpm, e passam a ser equipados com 208 cv com torque máximo de 42 kgfm a 2400 rpm. O tanque de combustível também fica bem maior, sai dos 62 litros para 107 litros. A mudança na capacidade de armazenamento de combustível, era uma jogada de marketing, para que o motorista tivesse a falsa sensação de econômia.
A nova geração Dodge Le Baron e Dodge Magnum, já chegaram ao mercado com as novas atualizações, porém ganharam um acabamento mais refinado, com bancos estilo poltronas aveludados, com opcional para couro.
Todos os modelos Dodge no Brasil, foram reposicionados economicamente. Até 1977, eram vendidos com preços abaixo das versões top de linha do Ford Galaxie e acima das principais versões da família Opala. Mas no final de 1978, já como modelo 1979, os preços ficaram mais amigáveis, já era possível encontrar nas concessionárias, Charger, Le Baron e Magnum, a preços das versões intermediárias do Chevrolet Opala.
Mesmo com todas as mudanças, e com a força do marketing da Volkswagen, as vendas não decolaram. O velho motor V8 já estava ultrapassado, e na prática não mostrou resultado de um consumo mais moderado. As unidades acabaram encalhando nas concessionárias. O Dodge Magnum 80 acabou sendo o último modelo em produção em massa da montadora. A partir de 1981, no último ano de produção da marca, as vendas foram bastante limitadas, e os preços chegavam a ser próximos das versões top de linha do Ford Corcel e Volkswagen Passat.
Ficha Técnica – Dodge Magnum 80
Carroceria – Cupé; Porte – Grande; Portas – 2; Motor – LA 318 5.2; Cilindros – 8 em V; Posição – Longitudinal; Peso Torque – 39,95 kg/kgfm; Tração – Traseira; Combustível – Gasolina; Alimentação – Carburador.
Direção – Hidráulica; Câmbio – Manual de 4 velocidades, alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras; Peso – 1676 kg; Comprimento – 5140 mm; Distância entre-eixos – 2820 mm.
Potência – 208 cv; Cilindrada – 5212 cm³; Torque máximo – 42 kgfm a 2400 rpm; Potência Máxima – 4400 RPM; Aceleração de 0 a 100 – 13 Segundos; Velocidade máxima – 167 km/h; Consumo: Cidade 5 km/l – Estrada 7 km/l.
Autonomia: Cidade 535 km – Estrada 749 km; Porta malas – 407 Litros; Carga útil – Não informado; Tanque de combustível – 107 Litros; Valor atualizado Aproximado – R$ 398.758,00; Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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