Corcel 2 azul a versão L de 1983 em seu último pico de vendas. A partir de 1981, junto com o irmão sedã Del Rey, o Ford Corcel, trilhou uma escalada de vendas tão significativa que durou até o final de 1983.
Para comprar uma unidade Corcel ou Del Rey, dependendo da região do Brasil, a fila de espera poderia durar até 4 meses para sua unidade chegar a sua garagem.
O Ford Corcel 2 L 1983, era a versão intermediária do cupê da montadora americana, de serie entregava, ar quente, rádio AM/FM Ford/Philco, encosto de cabeça nos bancos dianteiros e relógio analógico.
Mas também oferecia o pacote de opcionais, com, ajuste interno mecânico dos retrovisores, conta-giros e relógio digital com números azuis, instalado no console da alavanca de marchas.
Em 1983 o Ford Corcel foi o 7º carro nacional mais emplacado, com 42.358 unidades, o seu concorrente o VW Passat foi o 6º mais emplacado, com 45.719 unidades. Números próximos para dois modelos médios de alto custo para a época.
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Em 1984 as vendas do Ford Corcel despencam para menos de 12.000 unidades, e em 1985 o modelo não estava se quer entre os 20 carros nacionais mais emplacados.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, mas a suspensão muito macia, que por um lado, proporcionava muito conforto, deixava o carro instável em curvas de alta, com 5 adultos e porta malas cheio, a suspensão atingia seu ponto zero facilmente.
Motor – Utilizando o motor Ford CHT 1.6 de 73 cv a álcool, era confiável, e com um giro bastante estável em médias e baixas rotações. Mas em altas rotações passava vibração para o interior do carro.
Câmbio – O câmbio manual de 4 velocidades, tinha engates precisos e macios, dava ao mais fôlego na cidade, mas o barulho do engate da ré, era estranho para um modelo de médio porte de custo intermediário.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor com fôlego que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável, mas com carga máxima, o carro perdia fôlego, então era bom negociar bem as ultrapassagens em estradas de mão dupla.
Consumo – Para um modelo 1.6 a álcool de médio porte, fazer 6,5 km/l na cidade estava dentro do esperado para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
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Ficha Técnica – Corcel 2 azul – versão L – Ano 1983
Carroceria – Cupê; Porte – Médio; Portas – 2; Motor – Ford CHT 1.6; Cilindros – 4 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal; Combustível – Álcool; Potência – 73 cv líquido.
Peso Torque – 76,1 kg/kgfm; Cilindrada – 1555 cm³; Torque máximo – 12,4 kgfm a 2800 rpm; Potência Máxima – 4800 rpm; Tração – Dianteira; Alimentação – Carburador.
Direção – Simples; Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras.
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Peso – 944 kg; Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal; Comprimento – 4467 mm.
Distância entre-eixos – 2438 mm; Largura – 1662 mm; Altura – 1350 mm; Aceleração de 0 a 100 – 17,5 Segundos; Velocidade máxima – 146 km/h; Consumo: Cidade 6,5 km/l – Estrada 12 km/l.
Autonomia: Cidade 380 km – Estrada 627 km; Porta malas – 380 Litros; Carga útil – Não informado; Tanque de combustível – 57 Litros.
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