Configuração: Versão Luxo – Carroceria cupê – duas Portas – Geração – Corcel 1 – Cor verde.
O Ford Corcel em todas as suas versões e configurações, foi o terceiro modelo mais vendido do Brasil em 1975, com 72.869 unidades emplacadas.
Ficha Técnica: Carroceria – Cupê; Porte – Médio; Portas – 2; Motor – Cléon Fonte 1.4; Cilindros – 4 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal; Peso/Torque – 81,3 kg/kgfm.
Tração – Dianteira; Combustível – Gasolina; Alimentação – Carburador; Direção – Simples; Câmbio – Manual de 4 velocidades, alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras.
Peso – 943 kg; Comprimento – 4471 mm; Distância entre-eixos – 2438 mm; Largura – 1621 mm; Altura – 1374 mm; Potência – 75 cv; Cilindrada – 1372 cm³; Torque máximo – 11,6 kgfm a 3600 rpm.
Potência Máxima – 5400 rpm; Aceleração de 0 a 100 – 18,2 Segundos; Velocidade máxima – 133 km/h; Consumo: Cidade 10 km/l – Estrada 13,4 km/L.
Autonomia: Cidade 510 km – Estrada 683 km; Porta malas – 380 Litros; Carga útil – Não Informado; Tanque de combustível – 51 Litros.
Preço atualizado Aproximado – R$ 131.389,00. Preço atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Em uma época onde os modelos de grande porte, faziam em média 4,5 km/l, estando bem regulados, e os modelos compactos como a família VW refrigerada a ar, faziam em média 7 km/l, o médio da Ford, entregava incríveis 10 km/l na cidade.
Em 1974 o Ford Corcel havia ganho seu maior concorrente, o moderno VW Passat. Mas o carro alemão, era bem mais caro e ainda teria que escrever sua história aqui no Brasil. Já o modelo da Ford, tinha um público fiel, e estava no auge da carreira da primeira geração.
Mais barato que o VW Passat, basicamente com o mesmo consumo que o compacto Chevette, o Corcel era a melhor relação custo benefício até o final da primeira metade da década de 1970.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, era bastante equilibrado, oferecendo segurança e eficiência em curvas de alta, e em altas velocidades em retas, mas a nova geração Corcel 2, perdeu com a nova suspensão muito macia.
Motor – O baixo consumo de combustível, e o tempo de vida útil que o motor conseguia entregar, além da manutenção descomplicada, eram os pontos fortes do carro.
Câmbio – Era macio e eficiente, mas o engate da ré fazia muito barulho, nada muito normal para um modelo médio.
Retomadas e ultrapassagens – Seguro e muito eficiente, ficava entre os melhores do mercado, no segmento dos médios e compactos.
Consumo – Mesmo com o motor 1.4 de 75 cv, ainda entregava um bom desempenho com economia, fazendo 10 km/l na cidade.
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