Comprar Fusca usado, da alegria a tristeza em apenas um negócio: O besouro sem dúvida é o mais procurado no mercado de carros antigos, tanto pelos fãs do modelo, como por colecionadores e lojistas de clássicos. Mas para quem não conhece bem o mercado pode não ser um bom negócio.
A grande questão é onde, e de quem você compra o seu Fusca. Comprar um besouro direto das mãos de um proprietário que usa o modelo no dia a dia, ou que tenha o carro parado na garagem por muito tempo, nem sempre é a descoberta de um tesouro perdido.
Negociação de pessoa física para pessoa física, pode envolver muitos risco. Não que negociar com colecionadores e lojistas de clássicos seja uma ação 100% segura, mas existem algumas diferenças que podem favorecer o novo comprador.
Quando a compra é realizada direto com o proprietário pessoa física, em muitos casos o próprio dono do carro, não tem muita noção da condição real da estrutura do veículo, ou já rodou dezenas de milhares de quilômetros e ainda acha que sou Fusca é uma verdadeira preciosidade.
Como já citado em outras matérias do Motor Tudo, levar um profissional que conheça bem toda a parte mecânica e estrutural de um carro antigo é fundamental, além de uma pesquisa bem detalhada da documentação e dos antecedentes do carro.
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Caso algo aconteça de errado, as brigas na justiça para ter seu dinheiro de volta, ou reparo financeiro pelos problemas que o carro venha apresentar após a compra, pode levar anos para ser finalizada.
Já a compra direto com lojistas e colecionadores, principalmente com cnpj, a segurança fica maior. O comerciante ou colecionador, tem o nome do seu negócio a zelar, e normalmente negociam veículos com a estrutura intacta e com o conjunto propulsor em boas condições.
Quando o lojista ou colecionador tem um veículo na mão que apresenta algum tipo de problema, normalmente é avisado no ato do negócio, ou já no anúncio do carro, isso evita desconfortos futuros de ambas as partes.
De uma forma ou de outra, para comprar Fusca usado, tanto de pessoa física, como de profissionais do segmento de carros antigos, é indispensável sempre levar um profissional que entenda do assunto.
A unidade da nossa matéria o Fusca 1200 ano 1965, é um bom exemplo. Apresenta pequenos pontos de corrosão no para choque dianteiro. Mas que antecipadamente foi informado já no anúncio do veículo.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, era relativamente eficiente, considerando a tecnologia da época. Em curvas de alta com o piso molhado era sempre bom o motorista ficar atendo, a saídas de pista, em retas se mantinha estável em velocidades acima de 80 km/h.
Motor – O motor Volkswagen Boxer 1200, era de manutenção descomplicada e de baixo custo, mas em meses mais quentes, era necessário estar em dia com as manutenções de platinado e bobina.
Câmbio – Com o novo upgrade no câmbio, que recebeu no início da década de 1960, deu um torque mais suave em velocidade final, no restante, continuava com engates eficientes.
Retomadas e ultrapassagens – Atendia as expectativas para um compacto da década de 1960, mas era sempre bom o motorista negociar bem as ultrapassagens.
Consumo – A versão 1200 era o que chamamos hoje de consumo de carro popular, com ótimos 9 km/L na cidade, conforme ficha técnica no final da matéria.
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Acabamento Externo
Faróis – Redondos, de lentes boleadas, embutidos em uma moldura cromada; Setas dianteiras – Acima dos para – lamas; Para – choques – Cromados, estilo cabides; Grade de ar do motor – Frisada abaixo do vidro traseiro.
Retrovisores – Cromado estilo bracinho; Frisos – Cromados em toda a extensão do carro; Rodas – Rodas de aço tradicionais da família Fusca, com lindas calotas cônicas cromadas.
Maçanetas – Cromadas; Logo – “Brasão” no capô dianteiro; Lanterna Traseira – Em cor única; Bagageiro – Não; Teto Solar – Não; Limpador do vidro traseiro – Não.
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Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores básicos em escala circular, embutidos em uma moldura cromada; Acabamento do painel – Em metal nas cores da carroceria;
Volante – De plástico injetado de dois raios, e meia lua cromada para acionamento da buzina; sistema de som – Não; ventilador – N/D; ar – condicionado – Não; ar – quente – N/D; luz de leitura – Não.
Relógio – Não; acendedor de cigarros – Sim; cinzeiro – Sim; acionamento dos vidros – Manual basculante; sistema de travamento das portas – Mecânico; ajuste dos retrovisores externos – Manual; acabamento dos bancos – Em vinil.
Acabamento das portas – Em vinil; luz de Sinalização no rodapé das portas – Não; banco traseiro – Sem acessórios; encosto de cabeça – Não; desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não; assoalho – Emborrachado; porta-malas – Emborrachado.
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Ficha Técnica – Fusca 1200 ano 1965
Carroceria – Sedã; Porte – Compacto; Portas – 2; Motor – VW Boxer 1200; Cilindros – 4 Opostos horizontalmente; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal; Tuchos – Mecânicos.
Tração – Traseira; Combustível – Gasolina; Alimentação – Carburador; Direção – Simples; Câmbio – Manual de 4 velocidades, alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco.
Freios – Freio a tambor nas quatro rodas; Peso – 780 kg; Comprimento – 4070 mm; Distância entre-eixos – 2400 mm; Potência – 36 cv; Cilindrada – 1192 cm³; Torque máximo – 8,7 kgfm a 2800 rpm.
Potência Máxima – 4600 rpm; Aceleração de 0 a 100 – 49 Segundos; Velocidade máxima – 103 km/h; Consumo: Cidade 9 km/l – Estrada 13 km/l; Autonomia: Cidade 293 km – Estrada 490 km. Porta malas – 141 Litros; Carga útil – 380 kg; Tanque de combustível – 41 Litros.
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