Na segunda metade dos anos 1980, o Opala Diplomata reinava absoluto no segmento dos grandes de luxo, sem um concorrente direto, dominou o mercado
O Chevrolet Opala Diplomata 4.1 Automático 1987 reinava absoluto, ainda na primeira metade dos anos 1980, o Ford Landau foi descontinuado, se tornou obsoleto para a nova realidade do mercado nacional, o Alfa Romeo 2300, também deu adeus em 1986, neste ultimo caso o problema foi inverso, o modelo Alfa era muito caro e avançado para os padrões brasileiros, sendo assim o modelo Chevrolet, tanto na versão coupé como sedã se tornou único e absoluto.
A versão Automática do Diplomata era opcional, destinada a proprietários mais exigentes ou portadores de necessidades especiais, a força do motor 4.1 Chevrolet, aliada a comodidade do câmbio automático, era uma mistura quase perfeita.
O grande problema, era a tecnologia empregada nos câmbios automáticos aqui no Brasil, ainda um pouco ultrapassadas, sem a ajuda eletrônica que os sistema AT de hoje utilizam, então alguns desconfortos eram normais, com trancos nas trocas de marchas, mas em retomadas e ultrapassagens cumpria muito bem o seu papel.
Desempenho
O valente motor Chevrolet 4.1 de 6 cilindros, entregava bons 134,4 cv de força, na estrada tinha uma velocidade de cruzeiro respeitável, se mantendo em velocidade constante acima de 140 km/h sem oscilação.
Na cidade também era eficiente, o câmbio automático entregava o conforto sugerido, e o carro era suficientemente ágil, com aceleração de 0 a 100 em 11,7 segundos.
A estrutura do Opala, conjunto suspensão, chassi e carroceria, era eficiente em curvas de alta, mantendo um equilíbrio perfeito entre conforto e segurança, algo muito difícil de se conseguir em modelos de grande porte das décadas de 1970 e 1980.
Acabamento Externo
Tradicional frente quadrada, com faróis e luz de longo alcance embutidas em um mesmo conjunto.
Para-choque grafite, com friso emborrachado.
Grade de ar alinhada com faróis.
Largo friso lateral emborracha com o logo “Diplomata”, marca registrada da versão TOP.
Retrovisor satélite.
Rodas de liga-leve 194/70 R14.
Lanternas traseiras tricolor.
Logo “Automatic” na tampa do porta-malas.
Acabamento Interno
Painel de fácil visualização com conta-giros.
Volante anatômico de dois raios.
Radio digital AM/FM.
Acabamento de bancos e portas em fino tecido aveludado.
Encosto de cabeça nos bancos dianteiros e traseiros.
Banco traseiro com apoio para braço.
Vidros e travas elétricas.
Controle de ajuste dos retrovisores alétrico
Ar-condicionado
Assoalho e porta-malas acarpetados
Ficha Técnica – Chevrolet Opala Diplomata 4.1 Automático 1987
Carroceria cupê;
Porte grande;
Duas portas;
Motor Chevrolet 4.1;
Cilindros 6 em linha;
Longitudinal;
Tração traseira;
Combustível álcool;
Carburador;
Direção Hidráulica;
Câmbio automático de 3 marchas;
Freios disco ventilados nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso 1354 kg;
Potência 134,4 cv;
De 0 a 100 – 11,7 Segundos;
Velocidade máxima 173 km/h.
Consumo Cidade 4,4 km/l Estrada 6,4 km/l.
Porta malas 430 Litros.
Carga útil Não informado.
Tanque de combustível 84 Litros.
Preço atualizado aproximado R$ 212.115,00.
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.
Motor Tudo – Chevrolet Opala Diplomata 4.1 Automático 1987.
Carros dos anos 80 – Carros Clássicos brasileiros.
Demais está reportagem lindas fotos do diploma tenho um mas é um cedam com câmbio manual quando ele foi lançado era muleque e me apaixonei e tinha como sonho ter um hoje tenho por dura pena troquei por um Dodge Dart mas foi muito bom gasolina por etanol mas gostaria de saber realmente o consumo do manual