Carros japoneses por que fizeram tanto sucesso no Brasil? A tecnologia Nippon desembarcou no Brasil no início da década de 1990, com a abertura das fronteiras comerciais, e trouxe uma nova proposta de mercado.
Principalmente para modelos compactos e de médio porte. As duas primeira marcas a fazerem sucesso, foram Toyota e Honda, com seus médios Corolla e Civic, que transformaram da noite para o dia em desatualizados alguns dos chamados nacionais, como VW Santana e Chevrolet Monza.
Os motores Toyota e Honda 1.5 e 1.6 e posteriormente 1.8, ofereciam a mesma confiabilidade dos motores Volkswagen e Chevrolet, mas com um algo a mais, entregavam um desempenho igual ou muito próximo dos motores 2.0 da família Santana e Monza, e ainda conseguiam ser mais econômicos.
Outro fator que chamava bastante a atenção além da robustez dos carros, era o tempo de vida útil do conjunto propulsor de ambas as montadoras. Mesmo após o termino da garantia de fábrica, os modelos Corolla e Civic, ainda se mantinham eficientes, precisando apenas das manutenções preventivas.
Eram um dos raros modelos importados que tinham as manutenções descomplicadas, Honda e Toyota nos modelos compactos e médios eram os importados com cara de nacional. Literalmente chegaram ao Brasil para ficar.
Imagens ateliê do carro
Outros modelos de carros japoneses menos conhecidos por aqui, também fizeram sucesso pela sua qualidade, um deles foi o Toyota Corona, também um modelo de médio porte, mas posicionado pela montadora acima do Corolla.
O Toyota Corona desembarcou no Brasil no início da década de 1990, importado direto do Japão, em meio a febre dos importados. Com desempenho, conforto, e com muitos instrumentos de um carro de luxo de grande porte.
O espaço interno impressionava, já o visual da carroceria, era bem discreto mesmo para a época. Ao dirigir o modelo, a sensação era que estávamos pilotando um carro de elite de grande porte, rápido, confortável, macio e muito resistente.
Equipado com o motor 2.0 de 16V 3S-FE de 126 cv, alcançava velocidade final real de 198 km/h e aceleração de 0 a 100 em 10,5 segundos com câmbio manual, já com câmbio automático, chegava a 194 km/h de velocidade final e aceleração de 0 a 100 em 12,5 segundos. Mas o que mais chamava a atenção era o giro do motor em altas rotações e o equilíbrio do carro em altas velocidades, um verdadeiro navegador silencioso.
Ainda existia o Honda Legend V6, um cupê de grande porte, mas de alto custo. As importações independentes começaram em 1993, mas apenas em 1995 a marca oficializou as importações. Um carro repleto de equipamentos de conforto e segurança. A velocidade final era limitada para alguns países como o Brasil e Estados Unidos, alcançando de 215 km/h, mas em países sem a limitação de velocidade o modelo chegava fácil a casa dos 260 km/h.
Imagens ateliê do carro
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