A carroceria sedã, foi largamente utilizado por taxistas e frotistas até o final da primeira metade da década de 1970.
Outro grande diferencial do carro, era a manutenção relativamente barata para a época, tanto entre 1968 e 1972 como compacto, e a partir de 1973 como modelo de médio porte.
O tesouro encontrado pela Ford nos arquivos da Willys. Com a necessidade da montadora de se reagrupar e ganhar força no mercado mundial, suas subsidiárias começaram a ser absorvidas pela matriz Ford.
No Brasil a história não foi diferente, em 1967 a Ford descontinua sua subsidiária Willys Overland, e acha um verdadeiro tesouro nos arquivos da extinta montadora. O projeto “M” em parceria com a Renault, que seria destinado para a Europa, o Renault 12.
A marca Renault apesar de ser uma montadora independente, ainda sofria forte influência política norte americana, e consequentemente da Ford em função dos faraônicos investimentos financeiros e bélicos estadunidenses, que ajudaram a Europa a se livrar do pesadelo da segunda guerra mundial.
Sem obstáculos a sua frente, a Ford deu o tradicional pulo do gato. De olho no extremamente rentável mercado dos compactos Volkswagen refrigerados a ar no Brasil, resolveu lançar seu compacto, porém com um perfil mais requintado.
Aproveitando o velho motor Renault Gordini, que ganhou um generoso upgrade e se transformou no Sierra 1.3, a Ford coloca no mercado em 1969, o Ford Corcel. O pulo do gato sobre a parceria Renault/Willys, foi tão bem sucedido, que o modelo bateu recordes de vendas e em 1973 foi reposicionado como veículo de médio porte.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, era bastante equilibrado, oferecendo segurança e eficiência em curvas de alta, e em altas velocidades em retas. Mas a nova geração Corcel 2, perdeu com a nova suspensão muito macia.
Motor – O baixo consumo de combustível, e o tempo de vida útil, que o motor conseguia entregar, além da manutenção descomplicada, eram os pontos fortes do carro.
Câmbio – Era macio e eficiente, mas o engate da ré fazia muito barulho, nada muito normal para um modelo médio.
Retomadas e ultrapassagens – Seguro e muito eficiente, ficava entre os melhores do mercado, no segmento dos médios e compactos.
Consumo – Mesmo com o motor 1.3 de 68 cv, ainda entregava um bom desempenho com economia, fazendo 10 km/l na cidade.
Ficha Técnica
- Carroceria – Sedã;
- Porte – Médio;
- Portas – 4;
- Motor – Sierra 1.3;
- Cilindros – 4 Em linha;
- Posição – Longitudinal;
- Tuchos – Mecânicos;
- Tração – Dianteira;
- Combustível – Gasolina;
- Alimentação – Carburador;
- Direção – Simples;
- Câmbio – Manual de 4 marchas, alavanca no assoalho;
- Embreagem – Monodisco a seco;
- Freios – Freio a tambor nas quaro rodas;
- Peso – 944 kg;
- Comprimento – 4410 mm;
- Distância entre-eixos – 2438 mm;
- Potência – 68 cv;
- Cilindrada – 1289 cm³;
- Torque máximo – 9,8 kgfm a 3200 rpm;
- Potência Máxima – 5200 rpm;
- Aceleração de 0 a 100 – 23,6 Segundos;
- Velocidade máxima – 129 km/h;
- Consumo: Cidade 10 KM/L – Estrada 13,4 km/l;
- Autonomia: Cidade 570 km – Estrada 763,8 km;
- Porta malas – 380 Litros;
- Carga útil – Não Informado;
- Tanque de combustível – 57 Litros;
- Valor atualizado Aproximado – R$ 178.000,00.
- Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Imagens – Século 20 Veículos de Coleção