1983 foi o ano em que o Ford Belina II atingiu seu auge, melhor motor e melhor acabamento entre as peruas pequenas e médias nacionais.
Ford Belina II LDO 1983 1.6 a álcool, entre os anos de 1979 e 1983 comprar este carro era sinônimo de pura ostentação.
Mas o que levou a Belina atingir o seu auge em 1983 ?
Em primeiro lugar o motor Ford Cléon-Fonte logo rebatizado deCHT 1.6, foi o motor no Brasil que melhor se adaptou ao sistema de combustível com o álcool derivado da cana de açúcar, outro detalhe era que em 1983 o motor Cléon-Fonte/CHT ainda era uma modelo atualizado, com manutenção fácil e barata, resistente, econômico e que dava aos modelos da Ford folego para continuar na briga dos pequenos e médios nacionais.
Na versão a álcool a Belina II gerava em média 75 CV, mas em alguns modelos o motor Cléon-Fonte/CHT 1.6 a gasolina podiam chegar até 90 CV de força.
Além da mecânica boa e atualizada, a Belina II contava com outros atributos, o acabamento interno que era impecável e de muito bom gosto para uma perua pequena da época, principalmente nos modelos com o acabamento em cor beje equatorial, com a base dos mostradores decorada com adesivo em imitação de madeira.
Os mostradores do painel eram de fácil visualização, volante eficiente e bonito, radio toca fitas e acabamento das portas em imitação de couro.
Espaço não faltava no porta malas, e espaço no banco traseiro, sem contar um visual externo bonito e moderno.
Até o ano de 1983 podíamos dizer que era a Perua de médio porte mais completa do mercado.
Mas com o lançamento da Parati em 1982, que vinha com uma estrutura mais moderna e uma mecânica mais robusta, em 1984 a Belina II perdeu consideravelmente uma porcentagem bastante significativa do mercado das SW nacionais.
A Belina II foi o único carro nacional que literalmente tinha dupla personalidade, de dia a senhora Belina de noite a rainha Scala.
Motor Tudo – Ford Belina II LDO 1.6 a álcool 1983.
Carros dos anos 80.