Diplomata 4100 cupê 1987 um executivo com perfil esporte fino, a carroceria duas portas perto de ser descontinuada assume um segmento de mercado bastante específico. Amantes remanescentes da geração Muscle Car Brasil da década de 1970, com muito dinheiro no bolso durante a década de 1980, eram o principal alvo da montadora.
Em 1987 a família Opala passa a ser o único modelo de grande porte de luxo, produzido em solo brasileiro, sem a sombra do Alfa Romeo 2300, descontinuado em 1986, a Chevrolet passa a comercializar a versão top de linha Diplomata em duas frentes.
A carroceria cupê atende um mercado menor, com vendas nas concessionárias para um público pessoa física amantes de carros de luxo com um perfil mais esportivo. Já a carroceria 4 portas, além de atender vendas nas concessionárias para empresários mais conservadores, também era comercializado com vendas em massa direto da fábrica, para frotistas e serviços públicos, principalmente para políticos do médio e alto escalão.
Como todos sabem o Opala nasceu em 1968 um projeto baseado no Opel Rekord de 1966. Mas em 1986 na Europa o mesmo Opel Rekord já havia sido descontinuado, dando lugar ao Opel Omega, uma plataforma muito mais moderna. Por aqui o nosso Opala seguiu já desatualizado até o ano de 1992.
O Diplomata 4100 cupê 1987, durante a década de 1980, também ficou famoso pelo famoso apito na estrada, o atrito do ar com a grade de ar do motor e com a ventoinha do radiador, gerava um ruído único. Para quem estava na beira da estrada e ouvia um som fino, era certeza que um Opala se aproximava em alta velocidade.
Quem viveu a década de 1980, sabe muito bem o grande significado de um Diplomata zero km. Em uma época onde comprar carro zero km era para poucos, ver um Diplomata novo na garagem do vizinho, era literalmente sinônimo de profunda admiração e inveja. Quem não queria ter em sua garagem o carro mais elegante e glamouroso do páis.
A unidade da nossa matéria, originalmente é um Diplomata 4 cilindros, mas no processo de restauração recebeu o motor 4100 de 6 cilindros com alguns upgrades de performance, comando 268, e cabeçote 586, além da descarga em inox e outros melhoramentos mecânicos e no sistema de alimentação.
Ficha Técnica – Diplomata 4100 – ano 1987 – Com números originais de fábrica
Carroceria – GM cupê; Porte – Grande; Portas – 2; Motor – 4.1 250; Cilindros – 6 em linha; Posição – Longitudinal; Combustível – Gasolina; Potência – 118 cv líquidos; Peso Torque – 46,9 kg/kgfm; Cilindrada – 4093 cm³.
Torque máximo – 28 kgfm a 2000 rpm; Potência Máxima – 4000 rpm; Tração – Traseira; Alimentação – Carburador; Direção – Simples; Câmbio – Manual de 4 velocidades, com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco.
Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras; Peso – 1312 kg; Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal; Comprimento – 4804 mm.
Distância entre-eixos – 2667 mm; Largura – 1766 mm; Altura – 1365 mm; Aceleração de 0 a 100 – 12,2 Segundos; Velocidade máxima – 170 km/h; Consumo: Cidade 6,1 km/l – Estrada 9,4 km/l; Autonomia: Cidade 512 km – Estrada 790 km.
Porta malas – 405 Litros; Carga útil – 420 kg; Tanque de combustível – 84 Litros; Valor atualizado Aproximado – R$ 455.000,00; – Preço para pessoa física. Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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