Carro Suprema a perua Omega e a transição dos motores 2.0 para 2.2, a mudança ocorreu no segundo semestre de 1994 já como modelo 1995, foi a chamada entressafra, quando os motores 2.0 remanescentes ainda eram oferecidos nas concessionárias, junto com o recém chegado motor 2.2.
O novo motor 2.2 na prática foi um upgrade do propulsor GM família II 2.0, que ganhou aumento no curso dos pistões. O torque que era de 17,3 kgfm, subiu para 20,1 kgfm a 2.800 rpm. A potência continuava com os mesmo 116 cv da configuração 2.0 (G). Mas ganhou fôlego e agilidade, além de um torque mais firme a suave em baixas e médias rotações.
Quanto ao consumo o motor 2.2, também se tornou mais econômico na cidade, fazia em média 8,2 km/l (G) contra 7,6 km/l (G) do motor 2.0. Com um melhor torque, o propulsor 2.2 exigia menos esforço na área urbana, consequentemente consumia uma quantidade menor de combustível.
Quanto a velocidade e retomadas, o motor 2.0 tinha uma velocidade final maior, alcançando 185 km/h, mas o carro Suprema ou perua Omega, perdia fôlego com carga máxima de peso, e em retomadas. Com o novo upgrade 2.2, perdeu em velocidade final, a gora alcançava 178 km/h, mas ganhou mais fôlego em retomadas e com carga máxima de peso.
Em aceleração o motor 2.0 ia de 0 a 100 em 13,4 segundos, contra 13 segundos do motor 2.2. No ano de 1995 a montadora ainda disponibilizou a versão de entrada GL com os motores 2.0, direcionados para frotistas. Era bastante comum ver unidades zero km na cor branca, rodando com placa vermelha em aeroportos, portos, ambulância e em serviços funerários.
O modelo teve vida curta, chegou ao mercado em 1993 para substituir o Chevrolet Caravan, e foi descontinuado em 1996. A nova tendência de mercado que começou no início da década de 1990 com a chegada dos SUV’s importados, que tomou conta do país. O Chevrolet Omega Suprema, era uma perua de grande porte de luxo de alto custo, que em valores atualizados, custavam mais que as principais versões do irmão sedan, algo próximo dos R$ 480.000,00.
Com um preço nas nuvens, e a chegada do irmão Chevrolet Blazer com preços no mesmo patamar, a Perua Omega ficou sem mercado, e as vendas nas concessionárias simplesmente despencaram. Outro fator que determinou seu fim, foi as vendas em grandes lotes para serviços públicos, que passaram a optar pelo chassi Chevrolet D-20 e na sequência o chassi do Chevrolet S-10, que podiam ser adaptados para diferentes carrocerias e serviços.
Ficha Técnica – Carro Suprema – Perua Omega, Versão GLS 2.2 – Ano 1994/95
Carroceria – GM SW; Porte – Grande; Portas – 4; Motor – Família Ii 2.2; Cilindros – 4 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal; Combustível – Gasolina; Potência – 116 cv; Peso Torque – 70,9 kg/kgfm; Cilindrada – 2198 cm³.
Torque máximo – 20,1 kgfm a 2800 rpm; Potência Máxima – 5200 rpm; Tração – Traseira; Alimentação – Injeção Multiponto; Direção – Hidráulica; Câmbio – Manual de 5 marchas com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco.
Freios – Freio ABS a disco ventilado nas rodas dianteiras e disco sólido nas rodas traseiras; Peso – 1425 kg; Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Independente, braços semi-arrastado – Mola helicoidal.
Comprimento – 4768 mm; Distância entre-eixos – 2730 mm; Largura – 1760 mm; Altura – 1454 mm; Aceleração de 0 a 100 – 13 Segundos; Velocidade máxima – 178 km/h; Consumo: Cidade 8,2 km/l – Estrada 11,6 km/l; Autonomia: Cidade 574 km – Estrada 812 km.
Porta malas – 540 Litros; Carga útil – 520 kg; Tanque de combustível – 70 Litros; Valor atualizado Aproximado – R$ 463.000,00; Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos.