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Opala cupê e a briga contra a carroceria sedan 4 portas e um públicos diferenciado

opala cupê
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Opala cupê e a briga contra a carroceria sedan 4 portas e um público diferenciado. Já no final de 1970 como modelo 1971, com um desenho bem estilo Tio Sam, com linhas que lembravam os carros de luxo norte americanos, porém com dimensões bem mais reduzidas.

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Ambos os modelos compartilhavam exatamente a mesma plataforma, com distância entre eixos de 2667 mm. A carroceria Chevrolet cupê, chegou e logo de cara recebeu a versão SS, que até então estava sendo produzida na carroceria sedan 4 portas.

A família Opala foi um dos raríssimos projetos em solo brasileiro, que conseguiu angariar diferentes públicos, para diferentes carrocerias, e ainda obter sucesso em vendas em ambas. Nas concessionárias entre os anos de 1975 e 1984, a carroceria cupê liderou com folga as vendas, a preferência do público pessoa física, era para a opção Opala duas portas.

Já as vendas em grandes lotes direto da fábrica, eram lideradas pela carroceria 4 portas, direcionadas para serviços públicos, e frotistas especializados em compra de veículos de luxo, e acabou sendo a mais comercializada neste período por ter vendas em massa, mas entregava para a montadora um lucro menor por unidade.

Já o Opala cupê, líder em vendas nas concessionárias, entregava para a marca, um lucro maior por unidade. Mas como todos sabem os exemplares comercializados para pessoa física tem vendas bem mais modestas que as realizadas direto da fábrica. Ambas acabaram sendo bastante retáveis para a montadora, cada uma com seu público e modo operante de venda.

A partir de 1985, com a chegada do novo facelift, a famosa frente com faróis planos e na família Diplomata com luzes de longo alcance embutidas no mesmo conjunto, que a partir de 1987 ficou conhecido como Opala maestro. As vendas da carroceria cupê simplesmente despencaram. E em 1988 fez sua despedida em seu último ano de produção.

O exemplar da nossa matéria, é destinado para colecionadores, um Opala cupê equipado com o motor 2.5 de 4 cilindros que ainda mantém a mesma pintura original de fábrica, sem restaurações e que rodou apenas 54.000 km. Um colecionável que até os dias de hoje faz parte dos sonhos dos amantes do gigante de luxo da Chevrolet.

O preço de uma unidade da família Opala pronta para fazer parte de um acervo, independente da configuração da carroceria ou motor, pode variar entre R$ 80.000,00 e R$ 150,000,00. Mas uma unidade como a da matéria, os valores podem alcançar a casa dos R$ 190.000,00.

opala cupê

Ficha Técnica – Opala cupê – Ano 1978 – Versão De Luxo 2.5

Carroceria – Cupê; Porte – Grande; Portas – 2; Motor –  2.5 Cód 151-S; Cilindros – 4 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal; Combustível – Gasolina; Potência – 98 cv; Peso Torque – 55,56 kg/kgfm; Cilindrada – 2471 cm³; Torque máximo – 19,8 kgfm a 2600 rpm.

Potência Máxima – 4500 rpm; Tração – Traseira; Alimentação –  Carburador; Direção – Hidráulica; Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras.

Peso – 1100 kg; Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal; Comprimento – 4671 mm; Distância entre-eixos – 2667 mm; Largura – 1758 mm; Altura – 1359 mm; Aceleração de 0 a 100 – 17,7 Segundos.

Velocidade máxima – 156 km/h; Consumo: Cidade 8 km/l – Estrada 11 km/l; Autonomia: Cidade 432 km – Estrada 594 km; Porta malas – 430 Litros; Carga útil – Não informado; Tanque de combustível – 54 Litros; Valor atualizado Aproximado – R$ 385.000,00; Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

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