Suprema 4.1 o bem sucedido SW da GM entra em fase de extinção. O substituto do Chevrolet Caravan Chegou em 1993 e se despediu em 1996. Mas por que um projeto tão eficiente e bem sucedido durou pouco tempo no mercado?
A resposta está na tendência de mercado que começou a se desenhar no início da década de 1990. A chegada dos SUV’s importados, que começou a tomar conta do país. O Chevrolet Omega Suprema, era uma perua de grande porte de luxo de alto custo, em valores atualizados, as versões intermediárias e top de linha, custavam mais que as principais versões do irmão sedan, algo próximo dos R$ 480.000,00.
Mesmo sendo um SW com todos os atributos que os fãs da montadora sempre sonharam, com tração traseira, rápido, robusto, com uma plataforma muito moderna, confortável, luxuoso e recheado de equipamentos de segurança e conforto, não conseguiu repetir o mesmo feito em vendas de seu pai, o Chevrolet Caravan.
Mas existem 3 motivos que resultaram no baixo número de unidades emplacadas: O primeiro, foi o preço salgado, que em algumas situações beirava os R$ 500.000,00 em valores atualizados. Com preço nas nuvens, o público acabava optando por SUV’s importados, como Jeep Cherokee e a partir de 1995 o irmão Chevrolet Blazer.
Outros dois fatores foram: A concorrência no quintal de casa com o irmão sedan. Mas sem dúvida o efeito vendas em massa para serviços públicos, que levou o Chevrolet Caravan a gigantescos picos de vendas, não ocorreu com Omega Suprema, que tinha o custo das versões de entrada fora da realidade para vendas em massa direto da fábrica.
No início da década de 1990 serviços públicos, municipais, estaduais e federais, já optavam pelo chassi da família D-20, onde conseguiam adaptar para diferentes áreas. O SW da família Omega, sem vendas em massa direto da fábrica, e com um número de unidades bastante limitado sendo comercializado nas concessionárias, teve vida curta.
A unidade da nossa matéria é a versão intermediária Suprema 4.1 GLS de 1996. Durante sua trajetória foi equipado com diferentes motores, GM Família II 2.0, GM Família II 2.2, C30NE 3.0 de 165 cv, e o 4.1 de 168 cv, nos dois últimos casos, com opção para câmbio automático e painel digital.
Hoje no mercado de carros clássicos se tornou uma espécie em extinção. Por não ter sido um veículo com um número muito grande de unidades emplacadas, e pouco comercializado no segmento de seminovos e usados no início dos anos 2000, sobraram poucos exemplares em condições de fazerem parte de um acevo.
Ficha Técnica – Suprema 4.1 – Versão GLS – Ano 1996
Carroceria – GM SW; Porte – Grande; Portas – 4; Motor – Powertech C41GE 4.1; Cilindros – 6 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal; Combustível – Gasolina; Potência – 168 cv; Peso Torque – 53,3 kg/kgfm; Cilindrada – 4093 cm³.
Torque máximo – 29,1 kgfm a 3500 rpm; Potência Máxima – 4500 rpm; Tração – Traseira; Alimentação – Injeção Multiponto; Direção – Hidráulica; Câmbio – Manual de 5 marchas com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco.
Freios – Freio ABS a disco ventilado nas rodas dianteiras e disco sólido nas rodas traseiras; Peso – 1550 kg; Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Independente, braços semi-arrastado – Mola helicoidal.
Comprimento – 4768 mm; Distância entre-eixos – 2730 mm; Largura – 1760 mm; Altura – 1454 mm; Aceleração de 0 a 100 – 9,6 Segundos; Velocidade máxima – 215 km/h; Consumo: Cidade 6 km/l – Estrada 9,7 km/l; Autonomia: Cidade 420 km – Estrada 679 km.
Porta malas – 540 Litros; Carga útil – 524 kg; Tanque de combustível – 70 Litros; Valor atualizado Aproximado – R$ 480.000,00; Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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