Puma GTE 1979 ele superou em desempenho o Corcel II GT e o Passat TS. A fora de série Puma, foi a grande dor de cabeça para as montadoras em séries, que produziam esportivos compactos é médios.
Desde de 1968, quando a Puma passou a utilizar a plataforma VW Karmann Ghia 1500, com algumas alteração no chassi, para deixar o carro mais equilibrado tanto em curvas de alta, com em retas em altas velocidades, e pequenas mudanças no motor que davam mais fôlego ao esportivo, o modelo logo de cara superou o Ford Corcel GT 1.3 que foi lançado em 1969.
O Corcel GT 1.3 alcançava velocidade final de 144 km/h e aceleração de 0 a 100 em 16,6 segundos. Já o Puma com o motor 1500 150 km/h de velocidade final, mas perdia em aceleração de acelerava de 0 a 100 em 18,8 segundos.
A fora de série Puma, ainda deu dor de cabeça para sua fornecedora dos motores 1500, a Volkswagen, mais rápidos que os modelos VW TL 1600, a montadora alemã decidiu lançar um esportivo para bater a família Puma, em 1972 nasce o SP1, ainda equipado com o motor e câmbio 1600 do VW Variant, e mais pesado que os Pumas, não alcançou seu objetivo.
A solução só chegou alguns meses depois, com o SP2 com um câmbio mais alongado e um novo motor, o BL Boxer 1700, que levava o novo esportivo Volkswagen a 161 km/h e acelerava de 0 a 100 em 17,4 Segundos.
Com a chegada da plataforma 1600 do Volkswagen Brasília na segunda metade da década de 1970, o Puma GTE, passa a entregar 70 cv de força, com um sistema de alimentação mais eficiente e alguns ajustes no motor, entregava 5 cv a mais que o modelos Volkswagen 1600.
O Puma GTE ainda tinha uma distância entre eixos mais curta, deixando o carro mais leve e equilibrado. A geração Corcel GT 1.4 e Corcel GT II 1.4, também levaram um baile do esportivo fora de série, em média os modelos Ford alcançavam velocidade final de 144 km/h, contra 158 km/h do esportivo Puma. Ambos se equiparavam em aceleração, em média faziam de 0 a 100 em 16 segundos.
O desempenho dos modelos Volkswagen, Ford e Puma, se equilibraram a partir de 1979. O novo motor 1.6 do Corcel II GT tinham mais fôlego e era mais ágeil, mas ainda tinha velocidade final inferior ao Puma GT 1979, 158 km/h contra 151 km/h do esportivo Ford. Mas ainda se equilibravam em aceleração de 0 a 100.
A chegada do Passat TS em 1976, acabou sendo um divisor de águas. O modelo Volkswagen equipado com o motor BS 1.6 e carburador alemão Solex, alcançava 160 km/h e acelerava de 0 a 100 em 13,1 segundos. E passa a ser o esportivo de melhor aerodinâmica e mais equilibrado do Brasil.
A Fora de série ainda tinha uma carta na manga, o Kit Puma, onde o proprietário pagava uma valor que custava aproximadamente 7% do valor do carro, e a montadora transformava o motor Boxer 1600 e um motor Boxer 1900, que alcançava velocidade final real de 175 km/h e acelerava de 0 a 100 em 12 segundos.
A Fora de série Puma, emplacou entre 1978 e 1980, 10.027 unidades, em todas as suas versões e configurações de esportivos. Um número bastante significativo, para uma marca, que não tinha linha de montagem para produção em massa. E com limitações estruturais e financeiras, os clientes chegavam a esperar por uma unidade zero km por até 6 meses.