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Gurgel elétrico, o Itaipu E150 foi o primeiro eletrificado brasileiro

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Gurgel elétrico, o Itaipu E150 foi o primeiro carro brasileiro 100% elétrico. Elon Musk/Tesla é para os fracos – Viva o nosso João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, o brilhante, corajoso e extremamente qualificado engenheiro brasileiro, que não tinha as mesmas ferramentas burocráticas e econômica dos chamados gênios de hoje, e mesmo assim colocou em prática seu projeto.

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A nossa montadora Gurgel, lançou em 1974 o primeiro subcompacto 100% elétrico no Brasil, o Itaipu E150, apresentado no salão do automóvel, no ano seguintes chegou as ruas . Era um modelo para dois passageiros, pesava apenas 460 kg, entregando modestos 4,2 cv, e custava o equivalente a R$ 75.000,00 em valores atualizados.

O projeto elétrico era desenvolvido para área urbana, alcançava velocidade máxima de 60 km/h. Nos anos seguintes o modelo foi ganhando upgrades mais significativos, alcançando 80 km/h. Outras variações de furgão e picapes, chamados de E400, tiveram mais visibilidade nacional, e foram adquiridos por algumas empresas privadas e públicas.

Mas infelizmente o Brasil em toda sua história, nunca conseguiu apoiar um projeto realmente nacional, o engenheiro João Augusto Gurgel, tinha a ideia certa, com uma tecnologia que seria perfeitamente viável para as décadas de 1970 e 1980, com o Gurgel elétrico, mas precisava de incentivo financeiro real, e não de empréstimos de empresas privadas com juros estratosféricos.

O resultado final, tanto dos projetos Gurgel, como de outros empreendedores da indústria automobilística brasileira, acabam tendo o mesmo destino, se tornam um sonho do passado. Que o diga os empreendedores do projeto de luxo do Carro Democrata, que misteriosamente foi barrado, conforme matéria do Motor Tudo de 23/10/2019.

Nos Estados Unidos no início dos anos 2000, o grupo Chevrolet/GM, passou por sérios apuros financeiros, o governo estadunidense, para evitar o desemprego e algum colapso financeiro regional ou a nível federal, injetou milhões de dólares e salvou a empresa.

Outro grande exemplo é a Suécia, onde as duas montadoras “Volvo e Scania” praticamente sustentam o país. É uma troca de investimentos e empregos para a população, o governo sueco investe em tecnologia universitária, gerando grandes profissionais para as empresas, e realizam empréstimos com juros praticamente zero, para que ambas as montadoras ampliem seu raio de comercial pelo mundo, trazendo como retor dívidas para o país.

O Brasil talvez tenha sido em grande recordista mundial de montadoras de veículos, se considerarmos os fora de série entre as décadas de 1970 e 1980 como, Puma, Miura, Santa Matilde, Gurgel, entre outras que fecharam pelo mesmo motivo, a falta de incentivos financeiros e tecnológicos. Mas nem tudo está perdido, ainda temos a sobrevivente Agrale, que luta desde 1962.

Gurgel elétrico
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