O Dodge Journey, um ítalo-americano, foi apresentado no Salão Automóvel de Frankfurt de 2007, começo sua produção em 2008, e imediatamente passou as ser importado para o Brasil, era o produto de entrada do catálogo da montadora. Mas não se iluda, o fato de ser o produto mais barato da empresa aqui no Brasil, não significava preço popular.
O modelo era oficialmente posicionado pela montadora como um SUV médio Esporte/Crossover, na Europa, Canadá e Estados um utilitário de custo moderado para intermediário, no Brasil um modelo da alto custo de Elite, ao alcance de poucos. Mas como todo produto Dodge/Chrysler, entregava uma qualidade acima da média.
Para quem não sabe a parceria Fiat Chrysler, deu seus primeiros passos em 2007/2008, mas só foi oficializada em 2014, após a justiça de alguns países da Europa, EUA e Japão, perceberem que já não era mais uma parceria e sim uma fusão financeira, administrativa e tecnologia, basicamente o grupo Fiat havia absorvido a empresa Dodge Chrysler, então em 2014 foi oficializado o grupo (FCA).
Voltando a falar do Dodge Journey, o modelo também serviu como base para novos produtos Fiat. O projeto “Journey”, não era apenas mais um SUV, mas tinha como foco em tecnologia e segurança, como um verdadeiro modelo de Elite.
Entregava de série praticamente em todas as suas verões: Controle eletrônico de estabilidade (ESP), controle de tração (ETC), assistência de frenagem de emergência (BAS), Sistema anti-capotamento (ERM), freios a disco nas 4 rodas com ABS, distribuição eletrônica de frenagem e Airbags.
A unidade aqui da nossa matéria é um exemplar do ano de 2010, em modelo destinado a colecionadores, que rodou apenas 1200 km, na cor preto metálico, equipado com o motor 2.7 V6 de de 185 cv. Impressiona pelo incrível estado de conservação, o motor nunca foi lavado, ainda com poeira de “guardado”. Interior sempre com capas de proteção desde zero.
Desempenho
Estabilidade – Tradicionalmente a Chrysler, consegue unir em uma mesma suspensão, conforto e segurança, um dos raros SUV’s que oferece estabilidade de ponta.
Motor – Utilizava o motor 2,7 V6, com aceleração de 0 a 100 em 10,8 segundos, era um SUV rápida e muito confiável, mas suas manutenções eram de alto custo, literalmente ao alcance de poucos.
Câmbio – O câmbio automático de 6 marchas, trabalhava com trocas macias e precisas, e exigia pouca manutenção.
Retomadas e ultrapassagens – Era eficiente e seguro, mesmo com carga máxima de peso, praticamente não perdia o fôlego.
Consumo – Para um SUV de médio porte com motor V6, um importado de alto custo, consumir 6,6 km/l na cidade, era o que menos preocupava o proprietário, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – De lentes retangular, acompanhando as linhas do carro.
Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;
Para – choques – Envolventes, na cor da carroceria;
Faróis de neblina – Não – Utiliza luzes de longo alcance no conjunto de lentes dos faróis;
Grade de ar do motor – Com o desenho tradicional da família Chrysler;
Retrovisor Externo – Panorâmico com ajuste elétrico interno;
Frisos – Não;
Rodas – De liga leve, 225/65 R17;
Maçanetas – Embutidas na porta, na cor da carroceria;
Logo – “Journey” na tampa do porta-malas;
Lanterna Traseira – Bicolor com luz de ré;
Bagageiro – Sim;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Sim;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com diversos mostradores em escala circular – km/h e mph;
Sensores de estacionamento traseiro – Opcional de época, dependia do ano e pacote de configuração;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil em tons cinza;
Volante – De 4 raios;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Automático;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Digital;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico;
Sistema de travamento das portas – Elétrico;
Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;
Acabamento dos bancos – Em couro;
Acabamento das portas – Em vinil e couro;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Com encosto de cabeça e cinto de segurança de três pontos para todos os passageiros;
Encosto de cabeça – Para 5 passageiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Dodge Journey – Ano 2010
Carroceria – Chrysler – SUV;
Porte – Médio;
Portas – 4;
Motor – 2.7;
Cilindros – 6 em V
Posição – Transversal;
Peso Torque – 74,3 kg/kgfm;
Tração – Dianteira;
Combustível – Gasolina;
Alimentação – Injeção Multiponto;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Automático de 6 marchas, com alavanca na coluna de direção;
Embreagem – Conversor de torque;
Freios – Freio ABS a disco ventilado nas rodas dianteiras e disco sólido nas rodas traseiras;
Peso – 1940 kg;
Comprimento – 4888 mm;
Distância entre-eixos – 2890 mm;
Largura – 1878 mm;
Altura – 1745 mm;
Potência – 182 cv;
Cilindrada – 2736 cm³;
Torque máximo – 26,1 kgfm a 4000 rpm;
Potência Máxima – 5500 rpm;
Aceleração de 0 a 100 – 10,8 Segundos;
Velocidade máxima – 182 km/h;
Consumo: Cidade 6,6 km/l – Estrada 9,5 km/l;
Autonomia: Cidade 508 km – Estrada 732 km;
Porta malas – 580 Litros;
Carga útil – 900 kg;
Tanque de combustível – 77 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 452.975,00.
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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