O Opala automático da nossa matéria, era uma das opções intermediárias da família do modelo de grande porte da Chevrolet, na versão Comodoro SL/E 2.5 a álcool, acabou se tornando uma ótima opção de compra para a época, fazendo 6,5 km/l na cidade, com todo o conforto que oferecia, era um grande feito para a época.
Durante a década de 1980, o consumo médio na cidade de um carro compacto a álcool, era em média de 7 km/l a 8 km/l, levando em conta que o Opala Comodoro 4 portas, era um modelo de grande porte pesando 1270 kg, fazer 6,5 km/l no álcool era uma grande virtude.
O câmbio automático da década de 1980, em todos os carros de todas as montadoras aqui no Brasil, não eram muito precisos, mesmo assim o modelo de luxo da Chevrolet, conseguia entregar conforto e eficiência no seu modelo de 4 cilindros. Na estrada alcançava velocidade final real de 160 km/h, pode parecer pouco, mas era o único carro nacional em 1989, que atingia sua velocidade máxima sem o motor fazer muito esforço, com um giro bastante estável.
Na cidade, se diferenciava na aceleração de 0 a 80, ágil e sem consumir combustível acima do esperado. Quem viveu a época, sabe muito bem que ter um exemplar como o da matéria, zero km na garagem, era o sonho de muitos e a realização de poucos. Um modelo de alto custo tanto na unidade zero km, como nas manutenções preventivas e corretivas.
O Opala automático da nossa matéria, é uma versão Comodoro SL/E, na carroceria 4 portas, como motor 2.5 de 4 cilindros a álcool, na cor vinho chateau. De série oferecia conta-giros, direção hidráulica, trio elétrico, sendo o acionamento dos vidros elétricos nas 4 portas e opcional para câmbio automático, ar-condicionado e motor 6 cilindros.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, mesmo sendo um projeto desenvolvido no final da década de 1960, recebeu diversos upgrades no passar dos anos, e ainda era considerado atualizado para o final da década de 1980.
Motor – Utilizando o motor Chevrolet 2.5, de 112 cv brutos ou 76 cv líquidos e 17 kgfm a 2000 rpm, era robusto, confiável, e com um giro bastante estável em baixas e médias rotações, mas as manutenções preventivas e corretivas, de um modelo zero km, ainda eram considerados de alto custo para o padrão brasileiro.
Câmbio – O câmbio Automático, entregava o conforto sugerido para a época.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com um bom fôlego, que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável.
Consumo – Para um modelo de grande porte a álcool fazer em média 6,5 km/l na cidade estava dentro do esperado, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Lentes planas trapezoidais, com luz de longo alcance embutida no mesmo conjunto de lentes;
Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;
Para – choques – Em lâminas de aço carbono, na cor grafite, com friso emborrachado;
Faróis de neblina – Não – Utiliza luz de longo alcance embutidas no mesmo conjunto dos faróis – A unidade aqui da matéria ganhou do proprietário como acessório, faróis de neblina Rossi;
Grade de ar do motor – Cinza, com a gravata Chevrolet ao centro;
Retrovisores Externos – Panorâmicos com ajuste elétrico;
Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral do carro, com detalhe cromado e o logo “Comodoro SL/E”;
Rodas – De liga leve 195/70 R14;
Maçanetas – Embutidas na porta;
Logo – “Chevrolet”, na tampa do porta-malas;
Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil na cor grafite e cinza;
Volante – Espumado de três raios;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Opcional;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Digital;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico nas 4 portas;
Sistema de travamento das portas – Elétrico central;
Ajuste dos retrovisores externos – Interno elétrico;
Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado;
Acabamento das portas – Em vinil e tecido aveludado;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;
Banco traseiro – Com encosto de cabeça para dois passageiros e apoio para o braço;
Encosto de cabeça – Para quatro passageiros com regulagem de altura;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Opala automático, na versão Comodoro SL/E 2.5 a álcool
Carroceria – Sedã;
Porte – Grande;
Portas – 4;
Motor – 2.5 Cód 151;
Cilindros – 4 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 112 cv brutos ou 76 cv líquidos;
Peso Torque – 74,7 kg/kgfm;
Cilindrada – 2471 cm³;
Torque máximo – 17 kgfm a 2000 rpm;
Potência Máxima – 4000 rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Carburador;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Automático com alavanca no assoalho;
Embreagem – Conversor de torque;
Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1270 kg;
Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal;
Comprimento – 4784 mm;
Distância entre-eixos – 2667 mm;
Largura – 1766 mm;
Altura – 1365 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 16 Segundos;
Velocidade máxima – 160 km/h;
Consumo: Cidade 6,5 km/l – Estrada 9,5 km/l;
Autonomia: Cidade 546 km – Estrada 756 km;
Porta malas – 376 Litros;
Carga útil – 420 kg;
Tanque de combustível – 84 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 330.756,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.