Ele marcou a nova era da batalha dos médios no Brasil, ficava para trás a geração Passat/Santana, Monza e Del Rey, nascia a geração que marcou a década de 1990.
Vectra, Tempra, os importados Volkswagen Golf e Passat, e posteriormente a geração Zetec da família Ford, marcaram um novo tempo. 1994 marcou a chegada nas concessionárias do Fiat Tempra Turbo 165 cv, velocidade final de 220 km/h e aceleração de 0 a 100 em 8,2 segundos.
Hoje os números podem parecer modestos, mas para a década de 1990, eram bastante significativos. Um modelo de luxo de médio porte que tinha o preço da unidade zero km bem salgado, em valores atualizados para o primeiro semestre de 2025 ficava na casa dos R$ 220.000,00.
O modelo se destacava não apenas pela agilidade e precisão no conjunto motor e câmbio, mas os itens internos de luxo e conforto eram outro destaque entre os modelos produzidos no Brasil. Acabamento interno digno de um carro de luxo, banco do motorista com regulagem de altura e ajuste lombar, computador de bordo e muito mais.
Como já citado em outras matérias do Motor Tudo, o modelo Turbo e o 16v acabaram sendo mal compreendidos por alguns poucos proprietários de unidades seminovas menos atentos, acostumados com modelos carburados de 8V.
E em muitos casos, sem condições financeiras para as manutenções que eram de alto custo. Até alguns mecânicos despreparados, preferiram culpar a nova tecnologia por não conseguirem manter em dia o bom funcionamento do veículo.
O Fiat Tempra Turbo da nossa matéria, vinha equipado com o motor 2.0 ie (G) de 8V, entregando 165 cv, torque máximo de 26,5 kgfm a 3000 rpm, velocidade final real de 220 km/h e aceleração de 0 a 100 em 8,2 segundos. Quanto ao consumo, na cidade fazia uma média de 8,3 km/l e na estrada 11,8 km/l.
Imagens brunelliveiculosantigos.com.br
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