No ano de 1978, o Dodge Polara foi o 13º carro mais vendido do Brasil, emplacando em todas as suas versões e configurações 10.880 unidades.
As versões disponíveis no ano de 1978 eram: Polara GL 1.8 e Polara GLS 1.8. Com opção de câmbio automático.
Ele desembarcou no Brasil em 1973, equipado com motor 1.8 de 4 cilindros e um acabamento impecável, chegou com pinta de quem iria desbancar o Ford Corcel e o VW Passat que iniciaria suas vendas no ano seguinte
Mas um erro no projeto no sistema de alimentação, e o péssimo controle de qualidade na hora da montagem, transformaram o sonho em pesadelo.
O Carburador solex 32 dava ao carro fôlego de Fusca 1500, o Dodginho tinha muita dificuldade para fazer uma ultrapassagem, e era facilmente superado pelo Ford Corcel 1.4.
No início de 1974 o Dodge 1800, recebe o carburador Lucas, que rendeu uma significativa melhora, mas nos meses seguintes, chegaria o carburador ideal, o japonês Hitachi.
Finalmente o modelo sai da pacata aceleração de 0 a 100 em 20,3 segundos, para ótimos 14,6 segundos, ganha um torque mais robusto, e as falhas do motor em baixas e médias rotações desaparecem.
O projeto também recebido upgrade em toda a parte elétrica, era o fim das panes repentinas do motor, problemas de infiltração entre outros também já haviam sido resolvidos. Finalmente o modelo se tornou um concorrente a altura do Ford Corcel e VW Passat.
Mas os erros do passado, deixaram a imagem do médio da Dodge queimada, as vendas não alavancaram, e para piorar a situação, em 1979 a Volkswagen compra os direitos do grupo Dodge/Chrysler no Brasil. Em 1980 já como modelo 1981, colocando fim na produção.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto dava ao carro uma boa estabilidade, a Dodge incrivelmente conseguia unir, maciez e eficiência em uma mesma suspensão.
O motor – Equipado com o motor 1.8 a gasolina, entregava ótimos 93 cv com torque máximo de 15,5 kgfm a 3500 rpm, o custo das manutenções, nas concessionárias eram bastante salgados.
Câmbio – O câmbio manual de 4 marchas, era de engates macios e precisos, atendendo as expectativas da época.
Retomadas e ultrapassagens – Pesando menos de um tonelada, era rápido e eficiente, com aceleração de 0 a 100 em 14,6 segundos.
Consumo – Para um motor 1.8 carburado a gasolina fazer 9 km/l na cidade, era um grande feito para a época.
Ficha Técnica
- Carroceria – Cupê;
- Porte – Médio;
- Portas – 2;
- Motor – 1.8;
- Cilindros – 4 em linha;
- Válvulas por cilindro – 2;
- Posição – Longitudinal;
- Combustível – Gasolina;
- Potência – 93 cv;
- Peso Torque – 62,7 kg/kgfm;
- Cilindrada – 1799 cm³;
- Torque máximo – 15,5 kgfm a 3500 rpm;
- Potência Máxima – 5000 rpm;
- Tração – Traseira;
- Alimentação – Carburador;
- Direção – Simples;
- Câmbio – Manual de 4 marchas com alavanca no assoalho;
- Embreagem – Monodisco a seco;
- Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
- Peso – 972 kg;
- Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;
- Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal;
- Comprimento – 4125 mm;
- Distância entre-eixos – 2489 mm;
- Largura – 1587 mm;
- Altura – 1376 mm;
- Aceleração de 0 a 100 – 14,6 Segundos;
- Velocidade máxima – 158 km/h;
- Consumo: Cidade 9 km/l – Estrada 11 km/l;
- Autonomia: Cidade 450 km – Estrada 660 km;
- Porta malas – 316 Litros;
- Carga útil – Não informado;
- Tanque de combustível – 60 Litros;
- Valor atualizado Aproximado – R$ 171.201,00;
- Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Imagens Século 20 veículos de Coleção