No ano de 1975, o Volkswagen Variant, foi o 10º carro mais vendido em solo brasileiro, emplacando em todas a suas versões e configurações 21.587 unidades.
Volkswagen Variant 1600 1975, o SW ideal para o trabalhador brasileiro na década 1970, muito espaço, econômica, manutenção simples e barata, a alegria da família nos fins de semana.
O queridinha da família VW 1600 tinha nome, Variant. Quem viveu a época sabe o quanto era bom jogar almofadas e travesseiros no porta-malas traseiro e viajar brincando na tampa quente do motor.
A nossa Ventosa era uma versão um pouco mais baixa e curta do modelo alemão, o VW Variant 412 Motor 1700, mas que encantou o Brasil durante a década de 1970.
Para a época era um carro muito atraente e elegante, pequena por fora e grande por dentro, com dois porta-malas, na dianteira e na parte superior traseira, acima do motor, utilizava uma tampa com forração térmica e acústica.
Em 1975 as unidades zero km, já não estavam mais entre os mais emplacados do Brasil, mas no segmento dos seminovos e usados era, o nacional mais procurado ao lado do irmão Fusca. Era um doas veículos preferidos da classe operária nos grandes centros.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, era relativamente eficiente, considerando a tecnologia da época. Em curvas de alta com o piso molhado era sempre bom o motorista ficar atendo a saídas de pista.
Mas em um país onde a grande maioria das vias eram de ruas estreitas de paralelepípedo ou de chão batido, ele tinha a suspensão ideal.
Motor – O motor Volkswagen Boxer 1600, era de manutenção descomplicada, mas em meses mais quentes, era necessário estar em dia com as manutenções de platinado e bobina.
Câmbio – O câmbio do VW chegou ao final da década de 1970, com uma estrutura mais robusta e engates mais eficientes.
Retomadas e ultrapassagens – Atendia as expectativas para um compacto da década de 1970, mas em pistas de mão dupla, com carga útil máxima, era sempre bom o motorista negociar bem as ultrapassagens.
Consumo – Para um motor 1600 de um modelo compacto, fazer 7 km/l na cidade estava dentro do esperado para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Ficha Técnica
- Carroceria – SW;
- Porte – Compacto;
- Portas – 2;
- Motor – VW Boxer 1600 refrigerado a ar;
- Cilindros – 4 opostos horizontalmente;
- Posição – Longitudinal;
- Combustível – Gasolina;
- Potência – 65 cv;
- Peso Torque – 79,17 kg/kgfm;
- Cilindrada – 1584 cm³;
- Torque máximo – 12 kgfm a 3000 rpm;
- Potência Máxima – 4600 rpm;
- Tração – Traseira;
- Alimentação – Carburador;
- Direção – Simples;
- Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;
- Embreagem – Monodisco a seco;
- Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
- Peso – 950 kg;
- Suspensão dianteira – Independente, braço arrastado – Barra de torção;
- Suspensão traseira – Independente semi eixo-oscilante – Barra de torção;
- Comprimento – 4320 mm;
- Distância entre-eixos – 2450 mm;
- Largura – 1580 mm;
- Altura – 1430 mm;
- Aceleração de 0 a 100 – 23,1 Segundos;
- Velocidade máxima – 138 km/h;
- Consumo: Cidade 7 km/l – Estrada 9 km/l;
- Autonomia: Cidade 280 km – Estrada 360 km;
- Porta malas – 200 Litros;
- Carga útil – Não informado;
- Tanque de combustível – 40 Litros;
- Valor atualizado Aproximado – R$ 115.375,00;
- Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Imagens – pastorecc.com.br