No ano de 1974, o Ford Galaxie, em todas as suas versões e configurações, foi o 18ª carro mais vendido do Brasil, emplacando 6.085 unidades.
Sinônimo de ostentação, ele foi o carro de fazendeiros e políticos na primeira metade da década de 1970, grande, robusto, luxuoso, um verdadeiro símbolo de poder.
O público mais jovem, já optava por carros com um apelo mais esportivo, ou os novos médios que desembarcavam no mercado brasileiro.
Além do modelo de luxo da Chevrolet com um estilo mais europeu, o Opala um derivado do alemão Opel Rekord, mas o Galaxie 500 1974, ainda era o preferido entre poderosos do país.
O Gigante da Ford, era um dos símbolos nacionais de luxo e poder, um modelo de alto custo, direcionado para um público bastante específico, um dos carros mais caros já produzido em solo brasileiro.
Para uma família tradicional mesmo da classe alta, não era apenas uma questão de manter as manutenções preventivas e corretivas, que eram as mais caras na indústria nacional, mas também abrigar um carro que media 2 metros de largura e mais de 5 metros de comprimento.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, mas se tratando de um modelo de grande porte, pesando quase duas toneladas, com uma suspensão muito macia e um sistema de direção hidráulica não muito preciso, era sempre bom ficar atento em curvas de alta e em retas, em velocidades acima de 120 km/h.
Motor – Utilizando o motor Ford 4.8 V8, conseguia unir confiança, robustez e muita força em um mesmo carro.
Câmbio – O câmbio manual de 3 velocidades, não tinha as relações muito curtas, e os engates apesar de serem macios, não era muito precisos, e em trocas rápidas de marchas o problema ficava evidente.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor saudável e confiável dentro dos padrões para a época, era seguro e eficiente.
Consumo – Para um motor de 8 cilindros de um carro de grande porte, fazer 4 km/l na cidade era considerado perfeitamente normal para o perfil de público que comprava o Ford Galaxie 500, e para os padrões da época.
Ficha Técnica
- Carroceria – Sedã;
- Porte – Grande;
- Portas – 4;
- Motor – 4.8 V8 ;
- Cilindros – 8 em V;
- Posição – Longitudinal;
- Peso Torque – 44,50 kg/kgfm;
- Tração – Traseira;
- Combustível – Gasolina;
- Alimentação – Carburador;
- Direção – Hidráulica;
- Câmbio – Manual de 3 velocidades, alavanca na coluna de direção;
- Embreagem – Monodisco a seco;
- Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
- Peso – 1651 kg;
- Comprimento – 5440 mm;
- Distância entre-eixos – 3020 mm;
- Potência – 190 CV;
- Cilindrada – 4786 cm³;
- Torque máximo – 37,1 kgfm a 2400 rpm;
- Potência Máxima – 4400 rpm;
- Aceleração de 0 a 100 – 16,3 Segundos;
- Velocidade máxima – 158 km/h;
- Consumo: Cidade 4 km/l – Estrada 8 km/l;
- Autonomia: Cidade 428 km – Estrada 856 km;
- Porta malas – 400 Litros;
- Carga útil – Não informado;
- Tanque de combustível – 107 Litros;
- Valor atualizado Aproximado – R$ 701.856,00;
- Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Imagens – jsautosantigos.com.br