Em 1987 o Chevrolet Opala em todas as suas versões e configurações, foi o 19º carro mais vendido do Brasil, emplacando 14.984 unidades.
O carro mais utilizado por cooperativas de Táxis e empresas de locação e transporte de luxo em rodoviárias, empresas privadas, aeroportos e portos, durante a década de 1980 era o Opala 2.5 4 portas, nas versões de entrada e intermediária Comodoro.
Entenda o motivo
Ter um carro de luxo era um esforço sobrenatural para as empresas, mesmo com placa vermelha e incentivos do governo para autônomos e cnpj.
Pagar os impostos, combustível e ainda cobrar um preço justo pelos serviços, não era tarefa nada fácil, mas o Opala Comodoro 2.5, era a salvação, com uma relação custo benefício melhor do que você imagina.
Em 1985 com a chegada do Opala Diplomata, a versão Comodoro passou a ser a versão intermediária da família Opala, dando a montadora Chevrolet a opção de trabalhar preço, itens de conforto e condições de pagamento.
Podemos dizer que o Opala Comodoro sedã 4 portas 1987, era uma opção intermediária com requinte, com poucos itens de luxo de série, mas com pacote de opcionais para, trio elétrico, ar-condicionado, e todo o conforto da família Opala.
Sem opcionais tinha basicamente o mesmo preço das versões top do VW Santana e Chevrolet Monza, uma manutenção descomplicada e ainda o Opala era um carro mais resistente, confiável e entregava mais status ao público.
A montadora também oferecia condições especiais, preço baixo e parcelamento com juros pequenos, para frotistas e cnpj.
O Opala Comodoro sedã 4 portas 2.5, ficou de bom tamanho para toadas as partes, a montadora manteve o modelo vivo no mercado, os empresários tinham um carro de luxo com preço mais justo, e os usuários das cooperativas um serviço diferenciado.
Desempenho
Com o motor 2.5 mais leve, deixava o Comodoro um carro ágil no trânsito sem ter um consumo excessivo de combustível, fazendo 10,1 km/l na estrada. Silencioso confortável, com uma suspensão macia e muito eficiente, no geral era um carro muito confiável.
Ficha Técnica
- Carroceria – Sedã;
- Porte – Grande;
- Portas – 4
- Motor – 2.5 Cód 151;
- Cilindros – 4 em linha;
- Posição – Longitudinal;
- Combustível – Gasolina;
- Potência – 82 cv;
- Peso Torque – 74,39 kg/kgfm;
- Cilindrada – 2471 cm³;
- Torque máximo – 17,1 kgfm a 2500 rpm;
- Potência Máxima – 4400 rpm;
- Tração – Traseira;
- Alimentação – Carburador;
- Direção – Hidráulica;
- Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho;
- Embreagem – Monodisco a seco;
- Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
- Peso – 1272 kg;
- Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal;
- Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal;
- Comprimento – 4708 mm;
- Distância entre-eixos – 2667 mm;
- Largura – 1754 mm;
- Altura – 1408 mm;
- Aceleração de 0 a 100 – 15,8 Segundos;
- Velocidade máxima – 152 km/h;
- Consumo: Cidade 7,1 km/l – Estrada 10,1 km/l;
- Autonomia: Cidade 596,4 km – Estrada 848,4 km;
- Porta malas – 376 Litros;
- Carga útil – 420 kg;
- Tanque de combustível – 84 Litros;
- Valor atualizado Aproximado – R$ 387.539,00 – Pessoa física;
- Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Imagens – Século 20 Veículos de Coleção