DKW retrata bem uma época onde ter em casa telefone fixo e aparelho televisor era um luxo para poucos, imagine então ter na garagem uma Perua DKW Vemag Quem não conheceu um DKW durante os anos 50/60 e vê nos dias de hoje um modelo rodando nas ruas, no mínimo acha estranho a fumaça e o ruido do motor pipocando.
No meio dos anos 90 tive o prazer de conhecer, e ter como amigo um ex taxista paulistano dos anos 50 e 60, o Srº Armando Antonelli, ele trabalhou durante alguns anos com um DKW Vemag e me relatou algumas situações no mínimo interessantes.
Eu imaginava que a linha DKW era uma verdadeira pipoqueira, que deixava muito a desejar, em relação aos VW da época, mas o Sr° Armando Antonelli me passou sua experiência, segundo ele, o carro era mais desejado pelos chofer de praça do que os Volkswagen, era visto como um carro elegante e macio de se dirigir.
Quanto ao problema do motor dois tempos e o uso de dois ou três distribuidores em alguns modelos, bastava uma vez por mês mandar regular todo o sistema e pronto, o carro rodava firme e com um nível de ruido interno bastante tolerável para a época.
A montadora alemã DKW, foi uma das primeiras empresas no Brasil a criar carros com acabamento básico, os famosos pé de boi, a perua DKW Vemag foi um deles, na parte traseira não tinha forração nas laterais do banco do passageiro, o porta-malas também não tinha nenhum acabamento, painel simples e com comandos básicos.
Ficha técnica.
Motor dois tempos.
3 Cilindros 0.98.
44 CV de força.
Câmbio 4 marchas.
Peso 950 KG.
Motor Tudo – Perua DKW Vemag.
Carros dos anos 80.
Muito legal! Para matar as saudades dos anos 1970, meus tempos de criança. Acho que cheguei a andar em um DKV ou Vemaguette, de algum conhecido. O interior me é bem familiar. Tempos duros, aqueles, em que vivíamos uma ditadura, e só com bastante trabalho e sacrifício é que se conseguia um telefone e uma TV, ainda em preto e branco. Rádios a pilha eram bastante populares, então. E o sonho do automóvel próprio, era também conseguido com bastante custo, e a maioria das famílias que o tinham, possuía apenas um veículo. Eu, nos anos 1990, colecionei a Revista Oficina Mecânica (depois vendi todos exemplares), e li, em uma reportagem sobre records de velocidade, que um piloto paulistano havia conseguido ultrapassar os 200 km por hora, com um DKV 1.0, super envenenado, e com carroceria de alumínio, o que gerou muito trabalho e custo, então. Foi durante aquele período da década de 1960/1970.
Cheguei a ter amigos motorista de táxis que trabalhavam com esse modelo
Tinha também uma versão 6 cilindros.
eu tive o prazer e o deleite de pilotar uma maravilha desta.
em 1977,ela era ano 69 e já belcar 1,100 cc…….andava muito bem pelos seus poucos cvs.
era espaçosa e confortável para o ano.
e na rodovia o pipocar do motor não incomodava tanto.e economia era com ela mesmo…..bons tempos que jamais teremos de volta….
Bons tempos que não voltam
Dizer o q….q tempos bons ñ volta mais (?)…N volta mesmo ! Na época, éssa peruinha éra artigo de luxo, e para poucos !…
Concordo