O final da década de 1970 foi marcada pela chegada da segunda geração do cupê médio da Ford, o Corcel II 1978, nas versões, LDO, GT, Corcel II L e Corcel Standard.
As mudanças ocorreram no acabamento interno, e na nova carroceria, basicamente a plataforma continuou a mesma, com poucas mudanças, como o novo silencioso na saída do escapamento, deixando o nível de ruído interno e externo mais suave, e uma suspensão mais macia.
A montadora também deu continuidade ao motor Cléon Fonte, posteriormente renomeado de Ford CHT, em 1978 todas as versões incluindo a GT, foram equipadas com motor 1.4, em 1979 a família Corcel II ganha o motor 1.6.
O acabamento interno entregava uma ótima qualidade para os padrões da época, a diferença entre a versão top de linha, e as versões básicas, era pouca, apenas nas cores do estofamento, e um ou outro instrumento a mais no painel.
Instrumentos como, ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos, nem mesmo como opcional na versão LDO ou GT.
Desempenho
O novo sistema de escapamento, deixou o Corcel com um nível de ruído mais baixo e suave;
O carro também ficou mais aerodinâmica, melhorando seu desempenho em retas, e com novo upgrade do motor Cléon Fonte 1.4, chegava a 150 km/h de velocidade final;
Na cidade e em ultrapassagens ficou 1 segundo mais lento, em relação ao Corcel I, o motivo foram os 20 kg a mais da nova carroceria;
A primeira versão, o Corcel I, também tinha o peso mais bem distribuído e uma suspensão mais rígida, dando ao carro muito equilíbrio em curvas e pisos escorregadios, já o novo Corcel II, ganhará uma suspensão muito mais macia, dando ao motorista mais conforto, porém deixando o carro instável em curvas de alta.
Imagens Século 20 Veículos de Coleção
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Acabamento Externo
Frente com grandes faróis retangulares, de lentes planas, embutidos com as setas;
Grade de ar com frisos na horizontal, com o logo Ford;
Para-choques em lâminas de aço carbono cromados;
Retrovisor de plástico, com ajuste manual;
Rodas de aço de três furos, 185/70 R13;
Friso emborrachado com detalhe metálico, em toda a extensão do carro;
Maçanetas cromadas;
Logo ” Corcel L” na tampa do porta malas;
Lanternas traseiras bicolor lisas, com luz de ré.
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Acabamento interno
Painel com mostradores básicos, modernos e bem localizados;
Acabamento do painel adesivo em imitação de madeira;
Volante de 2 raios de plástico injetado;
Acendedor de cigarros;
Cinzeiro embutido no painel;
Acabamento dos bancos em tecido aveludado, sem encosto de cabeça;
Acabamento das portas em vinil;
Acionamento dos vidros manual, basculante;
Rádio AM/FM Philco/Ford;
Luz de segurança no rada pé das portas;
Assoalho e porta malas acarpetados.
Imagens Século 20 Veículos de Coleção
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Ficha Técnica – Corcel II L 1978
Carroceria Cupê;
Porte Médio;
2 portas;
Motor Cléon Fonte 1.4;
Cilindros 4 em linha;
Longitudinal;
Tuchos Mecânicos;
Tração dianteira;
Combustível Gasolina;
Carburador;
Direção Simples;
Câmbio manual de 4 marchas;
Embreagem monodisco a seco;
Freios a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso 964 kg;
Potência 72 cv;
Potência Máxima 5400 rpm;
De 0 a 100 – 17,2 Segundos;
Velocidade máxima 150 km/h;
Consumo Consumo na Cidade 8,5 km/l – Estrada 13,9 km/l;
Porta malas 380 Litros;
Carga útil Não Informado;
Tanque de combustível 57 Litros;
Preço atualizado R$ 129.821,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros
Carros Clássicos Brasil – Corcel
Tenho um 1978 L restaurado feito lata velha. Carrão
Show
Possui um ano 1982 com saídas centrais de ar no painel, somando as duas nas extremidades. Ele usava um motor 1.6 Cléon Fonte (Renault base) de 90 cv brutos, mas rendia uns 71 cv liquidos. O meu tinha uma cor raríssima, chamada amarelo manila. Ficamos 17 anos com o carro. Macio e extremamente confortável. Ponto negativo ficavam para o câmbio de 5 marchas que quebrava o engate da segunda o que obrigava a troca da primeira para a terceira marcha e a suspensão frágil.
Os modelos 1981 a 1983, 1.6 a álcool, foram os mais estáveis e bem sucedidos da história do Corcel
Ótimo texto, mas que merece só uma correção: o modelo L não era a versão de entrada, e sim, o standard, que era totalmente despojado de frisos e acabamento interior bem simples. Tinha ainda os para-choques na cor preta.