Configuração: Willys INTERLAGOS – Ano: 1965 – Cor vermelho.
Ficha Técnica: Carroceria – Cupê; Porte – Compacto; Portas – 2; Motor – Renault 1.0; Cilindros – 4 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal – Traseiro; Combustível – Gasolina.
Potência – 70 cv; Peso Torque – N/D kg/kgfm; Cilindrada – 998 cm³; Torque máximo – N/D kgfm a N/D rpm; Potência Máxima – 5600 rpm; Tração – Traseira.
Alimentação – Carburador de corpo duplo Solex 32 PAIA 3-301; Direção – Simples; Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco.
Freios – A tambor nas 4 rodas; Peso – 670 kg; Suspensão dianteira – Braços triangulares desiguais superpostos. Tinha valores de cáster e inclinação do pino-mestre bem pronunciados (10° e 11°30′ respectivamente).
Suspensão traseira – N/D; Comprimento – 3780 mm; Distância entre-eixos – 2100 mm; Largura – N/D mm; Altura – 1450 mm; Aceleração de 0 a 100 – 14,1 Segundos.
Velocidade máxima – 160 km/h; Consumo: Cidade 10 km/l – Estrada 14 km/l; Autonomia: Cidade 580 km – Estrada 755 km; Porta malas – N/D litros; Carga útil – Não informado.
Preço atualizado Aproximado – R$ 188.089,00. Preço atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Um item único de nossa história, a versão brasileira do Renault Alpine A108, embalou os sonhos de muitos jovens na década de 1960.
O Willys Interlagos, se despediu no ano de 1966 já como modelo 1967, das pistas e das ruas. A Ford já preparava todo o processo de logística para absorver todo o grupo Willys, e modelos memoráveis para os brasileiros, se despediram, como; Willys Interlagos e Aero-Willys.
Desempenho
Estabilidade – Com o motor posicionado na parte traseira, o peso era muito bem distribuído, aliado a uma carroceria fibra de vidro bastante leve, o carro era bom de curvas e não balançava em altas velocidades nas retas.
Motor – Utilizando o motor 1.0 na posição longitudinal, era de manutenção descomplicada, e exigia poucos reparos.
Câmbio – O câmbio manual de 4 velocidades, era digno de um esportivo nacional da década de 1960.
Retomadas e ultrapassagens – Carroceria leve, peso bem distribuído, e aceleração de 0 a 100 em 14,1 segundos, deixava o esportivo da Willys-Overland, eficiente e seguro.
Consumo – Para um motor de 4 cilindros a gasolina de um esportivo leve, fazer 10 km/l na cidade, era um grande feito para a época.