Santa Matilde carro, o fora de série que custava 40% mais caro que um Diplomata: O exemplar da nossa matéria é do ano de 1986, em uma época que o Opala Diplomata utilizava a famosa frente maestro.
Os faróis com luzes de longo alcance embutidas no mesmo conjunto dos faróis, e a opção do conjunto de cor saia e blusa cinza, deixavam o Chevrolet Diplomata com um visual extremamente atraente, que acabou ficando marcado na memória dos brasileiros.
O preço de um Diplomata com todos os opcionais, no ano de 1986, ficava na casa dos R$ 600.000,00 em valores atualizados.
Já o Santa Matilde carro, que utilizava o mesmo motor Chevrolet 4.1 de 6 cilindros, foi desenvolvido sobre a plataforma do Chevrolet Opala Coupé. Porém a montadora fora de série, encurtou o chassi, deixando o esportivo 624 mm mais curto.
A distância entre eixos também foi diminuída, com 297 mm mais curta em relação ao Opala Coupé. O motor do Santa Matilde, também ganhava pequenas modificações, entregando um torque no álcool de 34,5 kgfm a 2600 rpm, contra 30 kgfm a 2000 rpm do Opala Diplomata 6 cilindros.
Galeria de Fotos 1 – Imagens eduardoveiculosantigos.com.br
As mudanças no conjunto propulsor e no chassi, resultavam em em 16 km/h de velocidade final a mais que o Diplomata, e um carro mais equilibrado em curvas de alta.
Mas a montagem do carro, com tantos atributos de desempenho, e com um generoso pacote de equipamentos de conforto, tinha um preço salgado. A marca Santa Matilde, também tinha as despesas da compra na GM de todo o conjunto propulsor e chassi, para montar seu esportivo.
O resultado era o carro nacional mais caro ficando atrás apenas do Escort XR3 conversível, isso entre os anos de 1985 e 1986.
Um Opala Diplomata coupé 6 cilindros com todos os opcionais, saía da concessionária por R$ 600.000,00, já um Santa Matilde, custava em média R$ 840.000,00, um valor no mesmo patamar do Alfa Romeo 2300 Ti.
Galeria de Fotos 2 – Imagens eduardoveiculosantigos.com.br
Ficha Técnica – Santa Matilde carro – Ano 1986
Carroceria – Cupê; Porte – Médio; Portas – 2; Motor – 4.1 Cód 250-S; Cilindros – 6 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal.
Combustível – álcool; Potência – 171 cv; Peso Torque – 36,15 kg/kgfm; Cilindrada – 4093 cm³; Torque máximo – 34,5 kgfm a 2600 rpm; Potência Máxima – 4800 rpm; Tração – Traseira.
Alimentação – Carburador; Direção – Simples; Câmbio – Manual com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a disco sólido nas quatro rodas.
Peso – 1240 kg; Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal.
Comprimento – 4180 mm; Distância entre-eixos – 2370 mm; Largura – 1715 mm; Altura – 1320 mm; Aceleração de 0 a 100 – 10 Segundos; Velocidade máxima – 195 km/h.
Consumo: Cidade 5 km/l – Estrada 9 km/l; Autonomia: Cidade 315 km – Estrada 520 km; Porta malas – 250 Litros; Carga útil – Não informado; Tanque de combustível – 54 Litros.
Galeria de Fotos 3 – Imagens eduardoveiculosantigos.com.br
Motor Tudo somos todos um só, o maior e melhor conteúdo de carros clássicos do Brasil. Classificados, Notícias, Fichas Técnica, fotos, vídeos de carros antigos e novidades do mercado.