Venda de carros clássicos se confunde com mercado de usados: Entenda a diferença entre colecionáveis, usados, restauração, reforma e toda a documentação e burocracia que envolve um veículo de coleção.
O grande problema no comércio de carros, é o crescimento das vendas pelas redes sociais e buscadores de internet, onde diferentes segmentos acabam se confundindo e muitos aproveitadores de plantão dão o chamado pulo do gato.
Carros clássicos para coleção
Nem todo veículo destinado para coleção, tem uma pintura que brilha, e um visual atraente: Mas o que determina um veículo de coleção? A estrutura do veículo e a porcentagem de originalidade de peças e adereços, são os fatores determinantes.
Ano, versão e modelo do carro, também são determinantes na maior ou menor valorização do exemplar. Restaurados, nunca restaurados ou parcialmente restaurados, podem ser considerados veículos de coleção.
Modelos zero km que nunca rodaram e nunca foram emplacados. Exemplo: Carros clássicos das décadas de 1960, 1970 e 1980. Que foram encontrados em galpões ou garagens abandonadas, ou em concessionárias fechadas por décadas onde os modelos ficam dentro por determinação da justiça.
Neste caso, para emplacar o veículo, o processo não é tão rápido e simples. O Detran com certeza não vai emplacar o veículo. Para regularizar, o proprietário deve contratar um advogado especialista em questões veicular, que irá solicitar junto a montadora a documentação necessária para ser entregue ao Detran e iniciar os tramites para legalizar.
Mas para veículo onde a montadora não existe mais, um bom exemplo é a DKW Vemag, existem outros tramites jurídicos mais demorados, onde um juiz vai determinar a melhor maneira de legalizar o veículo. Lembrando que estamos falando de colecionáveis zero km nunca emplacados.
Mercado de usados
Veículos do segmento do mercado de carros usados, tem um perfil técnico bem diferente. Normalmente são carros que já tiveram sua estrutura recuperada em virtude de colisões ou da corrosão natural do tempo.
Outro detalhe é a porcentagem de originalidade de peças e acessórios e adereços de fábrica, normalmente tem baixa porcentagem. Não são restaurado por não haver mais condições de oferecer uma estrutura ainda original, ou a lataria já tem tanta massa, que mais parece uma pizza sobre rodas.
mas existem carros usados das décadas de 1970, 1980 e 1990, reformados mas não restaurados, que são ótimos veículos para o uso no dia a dia, mas não atendem mais o mercado de carros clássicos.
É ai que a venda de carros clássicos se confundem com o mercado de usados. para não comprar gato por lebre, o ideal é procurar colecionadores renomados ou lojistas especialistas em clássicos.
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