1975 coloca fim a geração Kombi corujinha, que décadas depois se tornaria um dos carros colecionáveis mais caros e procurados do mundo, 1976 chega ao Brasil a nova geração Clipper, com upgrade no visual e mecânica rejuvenescida.
A intenção da montadora era trazer para o Brasil o projeto da Kombi já com portas corrediças e janelas maiores, mas o custo de produção seria muito alto, e a negociação de impostos mais civilizados com o governo militar do presidente Ernesto Geisel, não progrediu.
No visual externo, nova frente com chapa lisa e para-brisa estendido, além de faróis de lentes planas. Na traseira a única mudança significativa foram as novas lanternas, retangulares montadas na vertical.
No acabamento interno, ganha novo volante estilo canoa e painel na cor grafite em metal e vinil.
A mecânica da Kombi também ganha mais fôlego motor 1600, e opcional para alternador, além da adoção de cardan e cruzetas nos semi-eixos traseiros. Novo sistema de freios também chegou na geração Clipper, com modulador de frenagem no eixo traseiro e servofreio.
No segundo semestre de 1976, é introduzido o vidro lateral basculante fixo por 2 dobradiças.
Curiosidade: Em 1976 era bastante comum encontrar modelos Corujinha zero km ainda a venda nas concessionárias Volkswagen.
Definitivamente a Kombi Clipper não tinha o mesmo charme que sua antecessora Corujinha, mesmo assim os maiores picos de vendas da história da velha senhora aqui no Brasil, ocorreram entre 1976 e 1996.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro a estabilidade sugerida para um utilitário da década de 1970, um equilíbrio modesto em curvas de alta e em pisos molhados.
Motor – Utilizando o motor VW Boxer 1600, era de desempenho modesto, mas em comparação a geração 1500, existia um ganho significativo em potência e tempo de vida útil.
Câmbio – O câmbio manual de 4 velocidades, era de engates precisos e macios, mas exigia as manutenções preventivas em dia ou os problemas de engates começariam a aparecer em menos de dois anos.
Retomadas e ultrapassagens – Para quem viveu as décadas de 1970 e 1980, sabe que nunca foi o ponto forte de todos as gerações Kombi, mesmo com motor 1600.
Consumo – Fazer 6 km/l na cidade estava dentro do esperado para um utilitário, mas com carga máxima de peso 980 kg, o consumo subia bem mais do que o esperado.
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Acabamento Externo
Faróis – Redondos de lentes planas, embutidos em um moldura cromada;
Setas dianteiras – Acima dos faróis;
Para – choques – Em lâminas de aço carbono;
Faróis de neblina – Não;
Grade de ar do motor – Entrada forçada nas laterais dos para-lamas traseiros;
Retrovisores Externos – Retangular com haste;
Frisos – Não;
Rodas – De aço 185/80 R14;
Maçanetas – Cromadas;
Logo – —;
Lanterna Traseira – retangular, posicionada na vertical;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
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Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores básicos em escala circular;
Conta – giros – Não;
Acabamento do painel – Em vinil e metal;
Volante – De dois de plástico injetado, estilo canoa;
Sistema de som – Não;
Ventilador – N/D;
Ar – condicionado – Não;
Ar – quente – N/D;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Não;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Manual basculante;
Sistema de travamento das portas – Mecânico;
Ajuste dos retrovisores externos – Manual;
Acabamento dos bancos – Em vinil;
Acabamento das portas – Em vinil;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Sem acessórios;
Encosto de cabeça – Não;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;
Assoalho – Emborrachado;
Porta-malas – Emborrachado;
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Ficha Técnica – VW Kombi 1976 Clipper
Carroceria – Van;
Porte – Médio;
Portas – 4;
Motor – Boxer 1600;
Cilindros – 4 opostos horizontalmente;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 58 cv;
Peso Torque – 106,7 kg/kgfm;
Cilindrada – 1584 cm³;
Torque máximo – 11,2 kgfm a 2600 rpm;
Potência Máxima – 4400 rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Carburador;
Direção – Simples;
Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a tambor nas 4 rodas;
Peso – 1195 kg;
Suspensão dianteira – Independente, braço arrastado – Barra de torção;
Suspensão traseira – Independente, braço semi-arrastado – Barra de torção;
Comprimento – 4397 mm;
Distância entre-eixos – 2400 mm;
Largura – 1746 mm;
Altura – 1912 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 35,5 Segundos;
Velocidade máxima – 110 km/h;
Consumo: Cidade 6 km/l – Estrada 7,5 km/l;
Autonomia: Cidade 258 km – Estrada 323 km;
Porta malas – 806 Litros;
Carga útil – 980 kg;
Tanque de combustível – 43 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 105.037,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.