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Volkswagen kombi 1500 1975 O último ano da primeira geração

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1975 foi o ultimo ano do motor 1500 e do visual da primeira geração “Corujinha” com para-brisa bipartido, tornando o modelo  um dos veículos mais raros do Brasil.

O Volkswagen kombi 1500 1975 ganhou algumas atualizações, novo sistema de filtro de ar seco, com estrutura em papelão, tampa do tanque perde a trava e ganha mola de pressão, no ano anterior havia ganho também, botões de comando no painel com ícones indicando a função, e como item de segurança ganha retrovisor do lado direito.

O utilitário Volkswagen estava no mercado a 25 anos, a Kombi havia adquirido novos nichos de mercado, transporte urbano, empresas de produtos alimentícios, transporte de para lojas de móveis e eletrodomésticos.

Com a necessidade de se modernizar para acompanhar a evolução técnica na segunda metade da década de 1970, ganha o motor 1600 em 1976 com 6 cv a mais.

Uma das curiosidades do ultimo modelo de para-brisa bipartido em 1975, as vendas não haviam caído, ao contrário, estava em um boa posição na tabela entre os mais vendidos.

Desempenho – Volkswagen kombi 1500 1975

O motor VW Boxer 1500 refrigerado a ar, era de desempenho modesto, na cidade fazia seu papel com retomadas relativamente lentas, na estrada também tinha suas limitações, com velocidade máxima de 109 km/h.

O ponto positivo da mecânica VW refrigerado a ar era a grande quantidade de horas trabalhada sem a necessidade de manutenção preventiva e corretiva, bastava abastecer e trocar o conjunto platinado e bobina a cada 4 ou 5 meses.

Com capacidade de carga útil de 970 kg, tinha uma suspensão mais rígida, dando um certo equilíbrio ao modelo em velocidades médias e baixas.

Imagens Gustavo Brasil Veículos Antigos

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Acabamento Externo

Frente com para-brisa bipartido.

Faróis redondos de lentes boleadas.

Setas dianteiras redondas posicionadas acima dos faróis.

Grande logo VW abaixo do para-brisa.

Friso metálico cromado em toda a extensão do veículo.

Para-choques de lâminas lisa, estilo cabide.

Retrovisores de haste nos dois lados.

Rodas de aço tradicionais VW, grandes calotas de aço carbono pintadas de branco.

Vidros das portas dianteiras bipartidos, com abertura de trilhos na horizontal.

Lanternas traseiras bicolor, sem luz de ré.

Imagens Gustavo Brasil Veículos Antigos

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Acabamento Interno

Acabamento das portas e paredes internas, em vinil.

Acabamento dos bancos em imitação de couro, sem encosto de cabeça.

Volante de dois raios em imitação de marfim.

Painel em aço na cor verde, com velocímetro e nível de combustível.

Luz de leitura para os bancos dianteiros.

Assoalho e porta malas emborrachados.

Imagens Gustavo Brasil Veículos Antigos

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Ficha Técnica – Kombi 1500 1975

Carroceria Van.

Médio porte.

4 portas.

Motor VW 1500 .

Cilindros 4 oposto horizontalmente.

Válvulas por cilindro – 2;

Tuchos mecânicos.

Tração traseiras.

Combustível Gasolina.

Carburador.

Direção Simples.

Câmbio manual de 4 marchas.

Freios a tambor nas 4 rodas.

Peso 1120 kg.

Potência 52 cv.

9,1 kgfm a 2600 rpm.

De 0 a 100 – 46 Segundos.

Velocidade máxima 109 km/h.

Consumo Cidade 5 km/l Estrada 6,6 km/l.

Autonomia; Cidade 215 km – Estrada 283,8 Km.

Porta malas 750 Litros.

Carga útil 970 kg.

Tanque de combustível 43 Litros.

Valor atualizado Aproximado – R$ 73.249,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.


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O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

Van Antiga – kombi corujinha .


4 comentários em “Volkswagen kombi 1500 1975 O último ano da primeira geração”

  1. Não tem de que, Jairo.
    Na realidade, a minha explicação centrou-se no âmago do assunto, no que diz respeito aos motores planos, ou seja, o tipo de ventoinha.
    A ventoinha axial, bem mais eficiente (embora menor / para um mesmo tipo de serviço), permitiu abandonar toda aquela enorme carcaça destinada a melhorar o desempenho da ventoinha radial centrífuga, e também diminuir o tamanho do radiador de óleo, bem como “deitá-lo”: de vertical e grande, com a ventoinha axial o radiador de óleo pôde, então, ser horizontal e pequeno. Assim, tudo reunido, o motor VW boxer tornou-se plano.
    Ah! Talvez o leitor ainda queira saber da vantagem adicional deste arranjo (melhoria de projeto): a ventoinha axial não era (é) acionada pela correia do dínamo (ou do alternador), mas pelo “vira” (virabrequim). Portanto – ao contrário dos “Fusca” –, os “TC”, “TL”, “Variant”, etc., podiam (podem) prosseguir rodando – SEM SUPERAQUECIMENTO – com a correia do dínamo (ou do alternador) quebrada.
    Quanto à Kombi, a rigor ela deveria ter pelo menos uma tomada de ar NACA na lateral (o ideal seriam duas, uma em cada lateral) para arrefecer adequadamente o compartimento do motor, mas alemães são prosaicos, o raciocínio deles funciona (ALIÁS, MUITO BEM) da seguinte maneira: (1º) tem de desempenhar direito / (2º) se e Volkswagen (carro do povo) tem de custar pouco, tem de ser barato. Então, já que um filtro de ar grande resolve direitinho o problema da Kombi, por que usar tomada NACA?
    Ach, mein Gott !!! NACA ist für Mercedes-Benz (Oh, meu Deus !!! NACA é para Mercedes-Benz.).
    Minha avó era alemã, eu entendo bem essa gente…
    Não à toa, o Gol GTS, com sua suspensão eficientemente simples, fazia (faz) curvas de alta com louvor, ao passo que o Escort XR-3, cuja suspensão era (é) mirabolante, cheia de ziquizira, sofisticada pela metade, ao menor vacilo escapava (escapa) do controle nas referidas curvas.

    1. Devido ao formato da Kombi (formato quadrado), a aeração de seu compartimento do motor era (é) bem inferior a do mesmo compartimento do Fusca (formato oval). Daí o filtro de ar maior, sem o qual a demanda (quantidade) de ar requerida pelo motor em funcionamentro não seria atendida corretamente. E nos motores planos 1600 (SP-1, TC, TL, Variant I e II) e 1700 (SP-2), você perguntaria: nos motores planos a ventoinha, ao invés de radial centrífuga, é axial, muito mais eficiente, além de responsável pelo fato de os motores planos serem como são, i.e., PLANOS. A ventoinha axial equipou (equipa) também os motores dos ‘Gol’ refrigerados a ar. Já nos primórdios do ‘envenenamento’ dos motores boxer (refrigerados a ar) VW, a primeira providência do preparador competente era (ainda é) instalar a ventoinha axial, senão o sobreaquecimento é ‘líquido e certo”, primeiro porque motores com maior volume (por exemplo, era 1600 – 1.6 – / passou a ser 2000 – 2.0) aquecem mais, segundo porque quem ‘envenena’ um motor vai exigir dele, e exigir significa gerar ainda mais calor.

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