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Variant 1972, primeiro pico significativo nas vendas

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No ano anterior o SW compacto da montadora alemã, recebe novo upgrade no visual, a nova frete com faróis com recuo, e a perua Variant 1972, passa a ser o modelo mais vendido dentro do segmento.

Mas após a chegada do irmão hatch compacto, o VW Brasília em 1973, mesmo sendo de um segmento diferente, as vendas do SW despencaram. O motivo era que o recém chegado hatch, tinha basicamente a mesma capacidade de carga, a diferença no espaço interno também não era muito grande e ambos os modelos tinham preços muito próximos.

No final da década de 1970, o SW Variant 1972, se tornou entre os seminovos e usados, um dos mais procurados e valorizados do mercado, um veículo espaçoso, de baixo custo de manutenção e de fácil revenda.

Mas durante a década de 1980, se tornou sucata e praticamente sem nenhum valor de mercado, principalmente na segunda metade da década de 1980, era bastante comum ver unidades trabalhando em feiras livres dos grandes centros, e sendo utilizados como burro de carga na zona rural, carregando caixas de hortifrútis, animais e até materiais de construção.

O preço de uma unidade nessa época, atualizado para o segundo semestre de 2021, era de aproximadamente R$ 2.000,00, mas existiam unidade com valores mais baixos.

No início da década de 1990, com a corrida dos colecionáveis as coisas começaram a mudar, VW Variant eram comprados e restaurados, hoje uma unidade com um processo de restauração de primeira linha, ou ainda em estado zero km, facilmente passa dos R$ 45.000,00.

Desempenho

Estabilidade – O conjunto carroceria, chassi e suspensão, era relativamente eficiente, considerando a tecnologia da época. Em curvas de alta com o piso molhado era sempre bom o motorista ficar atendo a saídas de pista, mas em um país onde a grande maioria das vias eram de ruas estreitas de paralelepípedo ou de chão batido, ele tinha a suspensão ideal.

Motor – O motor Volkswagen Boxer 1600, era de manutenção descomplicada, mas em meses mais quentes, era necessário estar em dia com as manutenções de platinado e bobina.

Câmbio – O câmbio do VW chegou ao final da década de 1970, com uma estrutura mais robusta e engates mais eficientes.

Retomadas e ultrapassagens – Atendia as expectativas para um compacto da década de 1970, mas em pistas de mão dupla, com carga máxima de peso, era sempre bom o motorista negociar bem as ultrapassagens.

Consumo – Para um motor 1600 de um modelo compacto, fazer 7 km/l na cidade estava dentro do esperado para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos, de lentes duplas na horizontal;

Setas dianteiras – Embutidas no para-choque;

Para – choques –  Cromados, em lâminas de aço carbono;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Entrada de ar forçado nos para-lamas traseiros;

Retrovisores Externos – Estilo raquete;

Frisos – Fino friso metálico em toda a extensão lateral do carro;

Rodas – Rodas de aço tradicionais da família VW 1600, com lindas calotas cromadas;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “Variant” na tampa do porta – malas;

Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala circular;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Em courvin e aplique em madeira jacarandá;

Volante – De dois raios com meia lua cromada para acionamento da buzina;

Sistema de som – Sim, Volkswagen;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Opcional;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em courvin;

Acabamento das portas – Em courvin;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Emborrachado;

Porta-malas – Emborrachado;

Ficha Técnica – Variant 1972

Carroceria – SW;

Porte – Compacto;

Portas – 2;

Motor –  Volkswagen Boxer 1600;

Cilindros – 4 opostos horizontalmente;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 65 cv;

Peso Torque – 79,2 kg/kgfm;

Cilindrada – 1584 cm³;

Torque máximo – 12 kgfm a 3000 rpm;

Potência Máxima – 4600 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 950 kg;

Suspensão dianteira – Independente, braço arrastado – Barra de torção;

Suspensão traseira – Independente, semieixo oscilante – Barra de torção;

Comprimento – 4320 mm;

Distância entre-eixos – 2450 mm;

Largura – 1580 mm;

Altura – 1430 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 23,1 Segundos;

Velocidade máxima – 138 km/h;

Consumo: Cidade 7 km/l – Estrada 9 km/l;

Autonomia: Cidade 280 km – Estrada 360 km;

Porta malas – 200 Litros;

Carga útil – Não Informado;

Tanque de combustível – 40 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 86.195,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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