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Grande DKW-Vemag 1958 uma das primeira unidades a sair da linha de montagem

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A alemã DKW pertencente ao grupo Auto Union, hoje conhecido como grupo Audi Volkswagen, desenvolveu o projeto e entregou a fábrica brasileira de automóveis Vemag, para produção em 1958

Inicialmente foi chamado de Grande DKW-Vemag, já no final de 1959 rebatizado de DKW Vemag Belcar, e foi uma pedra no sapato da poderosa Volkswagen.

A grande questão foi que o carro, era espaçoso, com uma suspensão que se adaptou muito bem as precárias ruas e estradas brasileiras, e sua mecânica que para muitos considerada complexa, foi eleita na época, pelos usuários como robusta e muito eficiente.

Ainda em 1959, chega ao mercado outro concorrente de peso, o Willys Gordini, mas que entregava uma robustez menos eficiente que o modelo da Vemag.

No final da década de 1990, conversei com um grande amigo, o senhor Armando, um descendente de italiano que foi taxista na grande São Paulo, entre o final da década de 1950 e início da década de 1960. Perguntei a ele, se não era complicado trabalhar com um carro com motor 2 tempos.

Segundo a informação do simpático taxista, o carro era confiável, muito macio e gostoso de dirigir. Bastava estar com as manutenções em dia e todo o conjunto do motor devidamente regulado.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, entregava o equilíbrio sugerido para a época, com uma suspensão macia, que entregava conforto, mas de desempenho modesto em curvas de alta.

Motor –  Utilizando o motor de dois tempos de 3 cilindros com 50 cv, exigia constantes manutenções preventivas para manter todos os distribuidores alinhados no tempo do motor e os níveis de óleo dentro do padrão solicitado no manual do proprietário.

Câmbio –  O câmbio manual de 4 marchas, com alavanca na coluna de direção, era de engates macios, mas em trocas muita rápidas de marchas a alavanca encavalava.

Retomadas e ultrapassagens – Com aceleração de 0 a 100 em 31,3 segundos, as retomadas e ultrapassagens deveriam serem feitas com um certo cuidado, principalmente em estradas de mão dupla e em subidas.

Consumo –  Para um motor de 3 cilindros a gasolina, fazer 6,7 km/l na cidade era uma grande virtude.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos de lentes boleadas, embutidos em uma moldura cromada;

Setas dianteiras – Embutidas nos pra-lamas abaixo dos faróis;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono, pintados na cor da carroceria;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Cromada com frisos na vertical e horizontal;

Retrovisores Externos – Estilo bracinho cromados;

Frisos – Fino friso metálico em toda a extensão lateral do carro;

Rodas – De aço com calotas cromadas tradicionais família DKW Vemag;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “Auto Union” na tampa do porta–malas;

Lanterna Traseira – Em cor única;

Bagageiro – Opcional;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala circular;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Em aço na cor da carroceria;

Volante – De plástico injetado de dois raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – N/D;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – N/D;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Não;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em vinil branco;

Acabamento das portas – Em vinil branco;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Grande DKW-Vemag 1958

Carroceria – Sedã;

Porte – Compacto;

Portas – 4;

Motor –  Dois tempos – 1.0;

Cilindros – 3 em linha;

Válvulas por cilindro – N/D;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 44 cv;

Peso Torque – N/D;

Cilindrada – 980 cm³;

Torque máximo – 8 kgfm a 2000 rpm;

Potência Máxima – 4230 rpm;

Tração – Dianteira;

Alimentação –  Carburador descendente Brosol 40 CIB, com gicleur principal 132,5, gicleur de combustível de marcha lenta g-50, corretor de ar da marcha lenta 1,7, corretor de ar principal 110, gicleur de combustível do afogador 160, corretor de ar do afogador 3,5, venturi 32, emulsionador 46, agulha da bóia 1,5 e parafuso de ajuste da mistura da marcha aberto 3 a 4 meias voltas.;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 marchas com alavanca na coluna de direção;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Tambor nas 4 rodas;

Peso – 940 kg;

Suspensão dianteira – mola transversal com fitas de polietileno, acima, e braços de suspensão triangulares, abaixo;

Suspensão traseira – Em eixo flutuante da Auto Union;

Molas transversais com fitas de polietileno em conjunto com dois amortecedores telescópicos em ação dupla, uma na dianteira e outra na traseira.

Comprimento – 4402 mm;

Distância entre-eixos – 2450 mm;

Largura – 1695 mm;

Altura – 1488 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 31,3 Segundos;

Velocidade máxima – 120 km/h;

Consumo: Cidade 6,7 km/l – Estrada 8,5 km/l;

Autonomia: Cidade N/D – Estrada N/D;

Porta malas – N/D;

Carga útil – 410 kg;

Tanque de combustível – 45 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 71.328,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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