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Fusca branco, capim e formiga é o que mais tem no Brasil, era um ditado da década de 1970

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Durante as décadas de 1960, 1970 e 1980, talvez tenha sido a cor que mais saiu da linha de montagem. Não se sabe o número exato, mas foram tantas unidades desfilando pelas ruas que gerou o chavão, Fusca branco, capim e formiga é o que mais tem no Brasil.

A unidade da nossa matéria é um VW Sedã do ano de 1977, ano em que o governo Geisel, determinou que o diâmetro na giclagem dos carburadores dos Fuscas 1300 e 1300L fossem diminuídas para economizar combustível.

O Fusca ficou mais lento e não economizava uma gota de combustível, o motorista acabava esticando mais as marchas para o carro andar e o consumo no final acabava sendo basicamente o mesmo do ano anterior. Mas o problema era fácil de ser resolvido com alguns trocados o mecânico da esquina da usa casa, trocava os giglês e pronto seu fusca voltava ao normal.

Voltando a falar sobre o Fusca branco, historicamente em países atrasados como o Brasil, carros na cor branca, fazem parte do catálogo de entrada de todas as montadoras até os dias de hoje. Nas décadas de 1970 e 1980, muitos evitavam de comprar carros branco por que haviam virado sinônimo de taxistas, principalmente se fosse 4 portas.

No meio da década de 1970, fui de ônibus de São Paulo para a capital mineira Belo Horizonte, ao chegar na rodoviária fomos pegar um táxis, e ficamos deslumbrados com o que vimos. Uma gigantesca fila de Fuscas e Fiat 147 todos brancos, com o refletor taxi no teto, e o mais curioso no meio de centenas de carros brancos, havia um corcel I amarelo 4 portas, para aquele momento, era um estranho no ninho.

O Fusca da nossa matéria é na cor Branco Polar, a gasolina com 46 cv de força, toque máximo de 9,1 kgfm a 2600 rpm, com velocidade final real de 118 km/h e aceleração de 0 a 100 em 30,9 segundos. Quanto ao consumo o marketing da montadora informava que era em média 10 km/l na cidade, mas na prática fazia 8 km/l e na estrada 12 km/l.

Desempenho

Estabilidade – O conjunto do projeto, era considerado atualizado para a época, com um desempenho modesto em curvas de alta e em piso molhado.

Motor – O motor Volkswagen Boxer 1300, era de manutenção descomplicada, porém o custo das manutenções de um modelo zero km, não eram tão popular como pensamos.

Câmbio – O câmbio 4 marchas era eficiente de engates precisos, no início da década de 1970 todas as marchas já eram sincronizadas.

Retomadas e ultrapassagens – Atendia as expectativas para um compacto popular da década de 1970, mas com 4 adultos e porta malas cheio era sempre bom o motorista, negociar bem as ultrapassagens.

Consumo – Para um motor 1300 a gasolina de um modelo compacto, 8 km/l na cidade estava dentro do esperado, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos de lentes planas;

Setas dianteiras – Posicionadas sobre os para-lamas;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono cromados;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Entrada de ar forçada sobre a tampa do motor;

Retrovisores Externos– Estilo raquete;

Frisos – Metálico em toda a extensão lateral;

Rodas – Rodas de aço tradicionais da família Fusca;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “1300” na tampa do motor;

Lanterna Traseira – Bicolor;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala circular;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Em aço e vinil;

Volante – Estilo canoa;

Sistema de som – Opcional;

Ventilador – N/D;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Não;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em courvin;

Acabamento das portas – Em Courvin;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Emborrachado;

Porta-malas – Emborrachado;

Ficha Técnica – Fusca branco – Versão 1300 do ano de 1977

Carroceria – Sedã;

Porte – Compacto;

Portas – 2;

Motor –  Volkswagen Boxer 1300;

Cilindros – 4 opostos horizontalmente;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 46 cv;

Peso Torque – 85,7 kg/kgfm;

Cilindrada – 1285 cm³;

Torque máximo – 9,1 kgfm a 2600 rpm;

Potência Máxima – 4600 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a tambor nas 4 rodas;

Peso – 780 kg;

Suspensão dianteira – Independente, braços arrastados – Barra de torção;

Suspensão traseira – Independente semi-eixo oscilante – Barra de torção;

Comprimento – 4026 mm;

Distância entre-eixos – 2400 mm;

Largura – 1540 mm;

Altura – 1500 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 30,9 Segundos;

Velocidade máxima – 118 km/h;

Consumo: Cidade 8 km/l – Estrada 12 km/l;

Autonomia: Cidade 328 km – Estrada 492 km;

Porta malas – 141 Litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 41 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 68.990,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos

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