Ano em que a montadora anunciou sua primeira grande crise aqui no Brasil. A difícil convivência dos poderosos V8 com a crise do petróleo.
Entre os anos de 1969 e 1974 as vendas da família Dodge em solo brasileiro cresciam ano a ano. Em 1975 as vendas estabilizaram, com uma leve queda, eram os primeiros sinais que o alto preço dos combustíveis nas bombas de gasolina, já deixavam marcas no mercado.
Em 1976 as vendas despencaram e o grupo Dodge /Chrysler anuncia sua crise financeira e começam as negociações com o grupo Volkswagen que assumiria a empresa entre 1979/1980.
1977 foi o pior ano da montadora no Brasil, carros de alto custo ao alcance de poucos, motores potentes e beberrões, aliado ao alto preço dos combustíveis, o resultado foi, a versão mais vendida da montadora o Dart, havia emplacado apenas 535 unidades. Algumas versões da família Dodge, emplacaram apenas 15 unidades em 12 meses de produção.
Na década de 1970 para o mercado de carros zero km, a crise do petróleo se tornou um péssimo negócio para o segmento dos Muscle Cars, hoje no mundo dos carros antigos, o baixo número de unidades emplacadas entre 1976 e 1980/81, fez alguns modelos se tronaram bastante raros e valorizados.
A configuração Gran Sedan 1976, 4 portas com teto em vinil, é um ótimo exemplo. Um veículo bastante raro, muito desejado por colecionadores mas com o preço a altura do seu valor histórico. Um exemplar como o da matéria pode passar fácil dos R$ 180.000,00.
O Dodge Muscle Car a configuração Gran Sedan 1976, utilizava o motor Dodge V8 LA 318 de 198 cv, torque máximo de 41,5 kgfm a 2400 rpm, velocidade final real de 175 km/h e aceleração de 0 a 100 em 12 segundos. Quanto ao consumo na cidade fazia uma média de 5 km/l e na estrada 8 km/l.
Imagens ateliedocarro.com.br







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