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Fiat Prêmio 1994, uma das últimas unidades produzidas em solo brasileiro

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A unidade aqui da nossa matéria, é um Fat Prêmio 1994, na versão top de linha CSL 1.6 ie, ano em que o modelo encerra sua produção e solo brasileiro, e passa a ser produzido apenas na Argentina. A partir de 1995 as unidades vendidas nas concessionárias brasileiras em todas as suas versões, eram importadas da terra dos hermanos, com uma única motorização o “Sevel 1.6”.

Em 1996 a montadora tira o pé do acelerador, com seu sedã compacto, com vendas em baixa passa a importar números de unidades limitadas e coloca fim a comercialização em massa em solo brasileiro. Algumas raras versões ainda foram importadas para frotistas com motor 1.5.

O Fiat Prêmio 1994, na versão CSL 1.6 i.e, para os padrões brasileiros, era um compacto, com perfil, e instrumentos de carro de luxo. De serie entregava carroceria 4 portas, ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos, rodas de liga-leve, encosto de cabeça e cinto de segurança de três pontos, para dois passageiros no banco traseiro, bancos com acabamento em fino tecido aveludado, conta-giros e check control.

O ponto negativo ficava para a falta dos vidros elétricos de série nas portas traseiras e controle elétrico dos retrovisores, que eram oferecidos apenas como opcionais.

Desempenho

Estabilidade –  Com a mesma estrutura desde seu lançamento em 1985, mesmo compartilhando a plataforma do irmão hatch, não entregava exatamente a mesma estabilidade que o Uno quadrado, o motivo era a aerodinâmica e a má distribuição de peso. O trecho do porta malas fazia com que o carro perdesse o ponto de apoio traseiro em algumas situações.

Motor –  Utilizando o motor Fiat “Sevel 1.6”, era muito ágil, confiável e de manutenção descomplicada.

Câmbio –  O câmbio manual de 5 velocidade, não tinham engates muito precisos, mas compensava por ser elástico e resistente.

Retomadas e ultrapassagens – O motor Sevel 1.6 se comportava muito bem, sem falhas, respondia muito bem ao simples toque ao pedal do acelerados.

Consumo –  Para um motor 1.6 a gasolina, de um carro que pesava 920 kg, fazer 9,8 km/l na cidade, era dentro do esperado para a época. O ponto negativo ficava para o consumo com carga máxima de 400 kg, três adulto e porta malas cheio, consumia bem mais que os esperado. Mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Retangular de lentes planas;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Envolventes na cor grafite, com um fino vinco metálico, acompanhando os frisos laterais;

Faróis de neblina – Opcional;

Grade de ar do motor – Em lâminas de plástico na horizontal na cor da carroceria;

Retrovisores Externos – Panorâmico com ajuste mecânico interno;

Frisos – Emborrachado lateral, com um fino vinco acompanhando os detalhes dos para-choques;

Rodas – Rodas de aço 165/70 R13;

Maçanetas – Na cor grafite;

Logo – “Prêmio 1.6 i.e” na tampa do porta malas;

Lanterna Traseira – Tricolor fumê com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil;

Volante – Espumado de 4 raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Digital;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico nos dianteiros e manual basculante as portas traseiras;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Mecânico interno;

Acabamento dos bancos – Fino tecido;

Acabamento das portas – Em vinil e tecido;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Com encosto de cabeça e cinto de segurança de três pontos, para dois passageiros;

Encosto de cabeça – Para quatro passageiros com ajuste de altura;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Fiat Prêmio 1994 – Versão CSL 1.6 i.e

Carroceria – Sedã;

Porte – Compacto;

Portas – 4;

Motor –  Sevel 1.6;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Transversal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 83,1 cv;

Peso Torque – 69,7 kg/kgfm;

Cilindrada – 1580 cm³;

Torque máximo – 13,2 kgfm a 3000 rpm;

Potência Máxima – 5500 rpm;

Tração – Dianteira;

Alimentação – Injeção eletrônica monoponto;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 920 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Independente, McPherson – Feixe de molas semielípticos;

Comprimento – 4037 mm;

Distância entre-eixos – 2362 mm;

Largura – 1557 mm;

Altura – 1445 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 12,5 Segundos;

Velocidade máxima – 157 km/h;

Consumo: Cidade 9,8 km/l – Estrada 14,1 km/l;

Autonomia: Cidade 490 km – Estrada 705 km;

Porta malas – 530 Litros;

Carga útil – 400 kg;

Tanque de combustível – 50 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 86.799,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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