Em 1979 a Volkswagen adquiri os direitos de produção da Chrysler/ Dodge no Brasil, e passou a apostar mais em modelos de Luxo como o cupê Dodge Magnum e o sedã Le Baron, também transformou o Dodge Charger em um visual mais esporte fino menos agressivo.
O Dodge Magnum 1979, tinha um visual bem característico dos modelos médios de luxo norte-americanos. O modelo brasileiro tinha um acabamento interno, com uma qualidade e beleza, realmente impressionante, até mesmo para os padrões de hoje.
Bancos estilo poltronas com veludo de primeira linha, acabamento do volante e painel e couro marrom, ar-condicionado, direção hidráulica, e custando menos que as versões top de linha da família Opala e Galaxie.
Mesmo equipado com motor V8 de 208 cv brutos, o carro tinha seu desempenho reduzido, em comparação as versões Dart e Charger, do início da década de 1970, em virtude da crise do petróleo e das novas tendências de mercado por modelos médios, a ideia era ter uma melhor relação força e consumo em baixa e médias rotações.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro uma estabilidade relativa, mesmo sendo um projeto desenvolvido no final da década de 1960, ainda era considerado atualizado para o final da década de 1970. Mas com um V8 em baixo do capô, somado a uma direção hidráulica pouco precisa e uma suspensão muito macia, era sempre bom o motorista ficar atento, para não ver o mundo girar.
Motor – Utilizando o motor Dodge V8 LA 318 de 208 cv, era robusto e confiável, com um giro bastante estável em altas rotações. Mas o custo das manutenções preventivas e corretivas, de um modelo Zero km, estavam apenas ao alcance da classe alta.
Câmbio – O câmbio manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho, tinha engates precisos e macios, e exigia pouca manutenção.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável.
Consumo – Para um modelo V8 de um carro pesando 1678 kg, fazer 5 km/l na cidade, estava dentro do esperado para um modelo de alto custo, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Imagens Século 20 Veículos de Coleção Imagens Século 20 Veículos de Coleção
Acabamento Externo
Faróis – Redondos duplos na horizontal de lentes boleadas, embutidos com recuo;
Setas dianteiras – Embutidas atrás da grade de ar do motor;
Para – choques – Em largas lâminas de aço carbono cromados;
Faróis de neblina – Não;
Grade de ar do motor – Bipartida, com frisos na horizontal e vertical;
Retrovisores Externos – Redondos cromados, com ajuste mecânico interno;
Frisos – Faixa lateral adesiva;
Rodas – Cromadas enraiadas, tradicionais da família Magnum;
Maçanetas – Cromadas;
Logo – “Magnum”, na lateral dos para-lamas dianteiros;
Lanterna Traseira – Em cor única com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
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Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular;
Conta – giros – Não;
Acabamento do painel – Metal e couro marrom, com detalhes cromados;
Volante – De quatro raios, com revestimento de couro no centro;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Sim;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Analógico, no centro do painel;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Manual basculante;
Sistema de travamento das portas – Mecânico;
Ajuste dos retrovisores externos – Mecânico interno;
Acabamento dos bancos – Em veludo de primeira linha;
Acabamento das portas – Em couro e veludo;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Estilo poltrona, com encosto de cabeça embutido para dois passageiros.;
Encosto de cabeça – Para 4 passageiros embutidos nos acentos;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
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Ficha Técnica – Dodge Magnum 1979
Carroceria – Cupê;
Porte – Grande;
Portas – 2;
Motor – LA 318 5.2;
Cilindros – 8 em V;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 208 cv;
Peso Torque – 40 kg/kgfm;
Cilindrada – 5212 cm³;
Torque máximo – 42 kgfm a 2400 rpm;
Potência Máxima – 4400 rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Carburador;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1678 kg;
Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Barra de torção;
Suspensão traseira – Eixo rígido – Feixe de mola semielipticas;
Comprimento – 5140 mm;
Distância entre-eixos – 2820 mm;
Largura – 1830 mm;
Altura – 1390 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 13 Segundos;
Velocidade máxima – 167 km/h;
Consumo: Cidade 5 km/l – Estrada 7 km/l;
Autonomia: Cidade 535 km – Estrada 749 km;
Porta malas – 407 Litros;
Carga útil – Não informado;
Tanque de combustível – 107 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 212.990,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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