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Chevette GP2 Série especial do esportivo compacto da Chevrolet

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A versão GP da família Chevette foi de 1976 a 1978, mas a série limitada GP2 foi produzida apenas em 1977

Com um visual interno e externo, todo esportivo, a versão Chevette GP2 foi uma série limitada no ano de 1977, e se tornou o compacto mais rápido do Brasil, superando o VW Fusca 1600.

Para muitos pode parecer bastante estanho, um Chevette ser considerado o carro mais rápido do Brasil entre os compactos, na segunda metade da década de 1970, ocorreu a primeira batalha dos compactos esportivos, VW SP2, Fusca 1600 e Chevette GP2 e GP.

As revistas automotivas da época, como as atuais que ainda fazem reportagens sobre o esportivo da Chevrolet, sempre taxaram o modelo como apático e com uma esportividade apenas no visual, mas algumas situações devem ser consideradas.

O esportivo Chevette GP2 ou GP, produzido entre os anos de 1976 e 1978, chegou ao mercado para fazer frente o com modelo VW SP2, que foi descontinuado no final de 1976, em seu lugar como esportivo compacto da VW, ficou o Fusca 1600S.

Os modelos VW Passat e Ford Corcel, não entram nessa briga, eram posicionados em um patamar médio, abaixo dos muscle cars, e acima dos compactos.

Entre o Chevette GP 1.4 e o VW SP2 1.7, o modelo da Volkswagen levava uma vantagem mínima em desempenho, conforme números abaixo.

Velocidade final – Chevette GP 1.4 – 142,3 km/h.

De 0 a 100 – Chevette GP 1.4 – 19,5 Segundos

Velocidade Final – VW SP2 – 153 km/h.

De 0 a 100 – VW SP 2 – 14,4 segundos.

Entre o Chevette GP2 ou GP e o VW Fusca 1600S, o modelo da Chevrolet levava vantagem em velocidade final e na economia de combustível, além de oferecer uma dirigibilidade bem mais confortável, mas perdia na medição de 0 a 100.

Velocidade final – Chevette GP 1.4 – 142,3 km/h.

De 0 a 100 – Chevette GP 1.4 – 19,5 Segundos

Velocidade Final – VW Fusca 1600S – 139 km/h.

De 0 a 100 – VW Fusca 1600S – 17,2 segundos.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, era um dos mais eficientes do mercado, a Chevrolet conseguia unir conforto e segurança e um mesmo conjunto, o sistema de tração traseira melhorava a distribuição de peso, deixando o carro muito equilibrado.

Motor –  Utilizando o motor Chevrolet 1.4 de 72 CV, era confiável, porém pouco elástico, as trocas de marchas deveriam sempre serem feitas proporcionalmente com a velocidade do veículo, para evitar baixa de óleo de motor.

Câmbio –  O câmbio de 4 velocidades era eficiente, macio e deixava o carro divertido para dirigir.

Retomadas e ultrapassagens – Para um compacto da década de 1970 e início da década de 1980, cumpria seu papel, mas com 5 adultos e porta malas cheio, era bom negociar bem as ultrapassagens.

Consumo –  Era o compacto nacional mais econômico, levando em conta que usava um motor 1.4 e tinha um desempenho igual ou bem próximo de modelos 1600 VW, e ainda fazia 9 km/l na cidade, era um grande feito.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos de lentes boleadas, embutidos com recuo em uma moldura preta.

Setas dianteiras – Embutidas abaixo do para choque;

Para – choques –  Em aço carbono, cromados;

Faróis de neblina – Luz de longo alcance na grade de ar do motor, “Farol de milha”;

Grade de ar do motor – Na cor preto, com frisos na horizontal;

Retrovisor Externo – Estilo GT, com ajuste manual;

Frisos – Faixa preta em toda a extensão lateral com o logo GP II;

Rodas – Rodas de aço tradicionais da família Chevette com detalhes cromados;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “Chevette” abaixo da tampa do porta malas;

Lanterna Traseira – Bicolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com diversos mostradores em escala circular, distribuídos entre o painel central e o console da alavanca do câmbio de marchas;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Vinil na cor preto claro;

Volante – Espumado de três raios estilo GP;

Sistema de som – Radio toca fitas AM/FM;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Analógico no centro do painel;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em vinil;

Acabamento das portas – Em vinil;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Chevette GP2

Carroceria – Sedã;

Porte – Compacto;

Portas – 2;

Motor – Chevrolet 1.4;

Cilindros – 4 em linha;

Posição – Longitudinal;

Peso Torque – 82,41 kg/kgfm;

Tração – Traseira;

Combustível – Gasolina;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 velocidades, alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 890 KG;

Comprimento – 4120 mm;

Distância entre-eixos – 2390 mm;

Potência – 72 CV;

Cilindrada – 1398 cm³;

Torque máximo – 10,8 kgfm a 3800 rpm;

Potência Máxima – 5800 RPM;

Aceleração de 0 a 100 – 19,5 Segundos;

Velocidade máxima – 142,3 km/h;

Consumo: Cidade 9 KM/L – Estrada 13 km/l;

Autonomia: Cidade 405 km – Estrada 585 km;

Porta malas – 150 Litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 45 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 72.232,00.

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

6 comentários em “Chevette GP2 Série especial do esportivo compacto da Chevrolet”

  1. Carro muito bom para a época. Visual bem agressivo, imponente. Cheguei a ter um modelo 1974, modelo L. Carro gostoso de dirigir. O volante tinha uma certa “tendência” a ficar lateralizado, (mais para a esquerda do motorista), o que dá a nítida impressão de “volante torto”. isso também ocorria em toda a linha (marajó, hatch). Para motoristas com estatura acima de 1,70m a posição para dirigir não era nada confortável, pois os trilhos do banco eram curtos, o que não dava para ter uma regulagem maior e com isso uma viagem mais longa exigia paradas mas frequentes para alongar o corpo, bem como para os joelhos, os quais ficavam em um ângulo não muito confortável para a dirigibilidade. Passei por isso. Mais à frente, com o modelo fora de linha alguns proprietários passaram a adaptar o trilho do modelo Corsa para o veículo, o que já propiciava maior conforto e direção para o motorista.

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