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Aero Willys 2600, 1967, inicia a difícil missão de encarar o irmão Ford Galaxie

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O Aero Willys 2600, nasceu em 1963, uma evolução do primeiro projeto Aero Willys, agora era considerado um modelo 100% brasileiro, no novo upgrade, as primeiras peças e unidades foram inteiramente feitas à mão.

Em 1966 chega a versão Itamaraty, apelidado “Palácio sobre Rodas”, com ar-condicionado e bancos em couro, em 1967 mais uma versão dava as caras, o Itamaraty Executivo, a primeira limusine fabricada em série no país. Mas nem tudo era alegria, a matriz Ford nos E.U.A, tinha outros planos.

A montadora Willys Overland, já era uma subsidiária da montadora Ford desde o final da segunda guerra mundial, e em 1968 oficializou sua fusão com a Ford. Mas ainda na primeira metade da década de 1960 em uma das visitas ao Brasil de Henry Ford II, ele disse, “esse projeto é ultrapassado trarei para o Brasil o Ford Galaxie”.

Mesmo assim com o Ford Galaxie já em produção, em 1968 Henry Ford II, autorizou uma tentativa aqui no Brasil de um novo upgrade no Aero Willys 2600. Foi adaptado o motor V8 do Galaxie no Aero. Um dos engenheiros testou o desempenho do automóvel na estrada para Santos, mas a falta de estabilidade e a deficiência de frenagem do carro no trecho em descida e cheio de curvas, selou o destino de um dos maiores nomes da indústria brasileira, que ainda teve unidades produzidas até 1971, mas sem mudanças significativas.

Henry Ford II

A unidade aqui da matéria é um lindo Aero Willys 2600, 1967, que passou por um processo de restauração classe “A”, com ar-condicionado, bancos de couro, um verdadeiro espetáculo para fãs e colecionadores.

Desempenho

Estabilidade – O conjunto carroceria, chassi e suspensão, era um dos mais eficientes do mercado, com uma suspensão mais rígida.

Motor – O motor de 6 cilindros era de manutenção descomplicada, e com um tempo de vida útil bastante longo.

Câmbio – O câmbio de 4 marchas era eficiente, mas não tinhas engates muito precisos, perfeitamente compreensivo se tratando de um projeto da década de 1940.

Retomadas e ultrapassagens – O motor não era muito elástico e no asfalto deixava um poco a desejar, mas seu ponto forte, ficava para o modelo com carga máxima de peso, praticamente não perdia o desempenho.

Consumo – 5 km/l para um modelo 6 cilindros em 1967 estava de ótimo tamanho.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos de lentes boleadas, embutidos com um pequeno recuo em uma moldura cromada;

Setas dianteiras – Embutidas na grade de ar do motor;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono cromadas;

Faróis de neblina – Não – Utiliza luzes de longo alcance sobre os para-choques;

Grade de ar do motor – Em aço carbono cromada, com frisos na horizontal;

Retrovisores Externos– Cromado redondos;

Frisos – Cromado em toda a extensão lateral do carro;

Rodas – Rodas de aço com lindas calotas cromadas;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “2600” na tampa do porta-malas;

Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com diversos mostradores em escala circular;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Em madeira jacarandá e couro;

Volante – De dois raios, com detalhes em madeira;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Não;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em couro;

Acabamento das portas – Em couro e detalhes cromados;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Aero Willys 2600, ano 1967

Carroceria – Sedã;

Porte – Médio;

Portas – 4;

Motor –  3.0;

Cilindros – 6 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 140 cv;

Peso Torque – N/D kg/kgfm;

Cilindrada – 2638 cm³;

Torque máximo – 22,2 kgfm a 2000 rpm;

Potência Máxima – 4400 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador Corpo duplo;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca na coluna de direção;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a tambor nas 4 rodas;

Peso – 1494 kg;

Suspensão dianteira – Independente – Duplo A Amortecedores hidráulicos duplo montados em diagonal – Molas helicoidais;

Suspensão traseira – Eixo rígido, Amortecedores hidráulicos dupla, montados em diagonal – Feixe de molas semielípticas longitudinais;

Comprimento – 4811 mm;

Distância entre-eixos – 2738 mm;

Largura – N/D mm;

Altura – 1593 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 17 segundos;

Velocidade máxima – 155 km/h;

Consumo: Cidade 5 km/l – Estrada 8 km/l;

Autonomia: Cidade N/D km – Estrada N/D km;

Porta malas – N/D;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 68 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 204.951,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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