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O Santana foi o primeiro carro de luxo da montadora alemã aqui no Brasil, um sedã médio derivado do nosso Passat, finalmente os fãs da Volkswagen tinham um carro com um acabamento requintado.

O lançamento do Santana causou no público brasileiro um verdadeiro frisson, o irmão sedã do badalado Passat, havia chegado, com a mesma mecânica porém muito mais luxuoso, e com uma plataforma mais moderna.

Mas na prática as coisas foram um pouco diferentes, realmente o montadora entregou o tão sonhado carro médio de luxo para os fãs, o acabamento interno era lindo, um painel moderno e eficiente, de tirar o fôlego, o desenho do sedã também chamava muito a atenção derivado da família alemã do Audi 80 e do Passat alemão.

Mas a plataforma e a carroceria do Santana eram mais atualizadas, pertencia a segunda geração da família alemã, o sedã era 90 Kg mais pesado que o Passat, 247 mm mais cumprido e 103 mm maior na distância entre eixos, peso e medidas diferentes que deixaram o desempenho do Santana na cidade e na estrada abaixo do irmão esportivo, na Europa já se utilizava para as configurações do Santana motores 2.0 e sistema de alimentação mais modernas como carburador eletrônico e câmbio mais robusto, dando ao carro mai fôlego.

Em relação aos seus principais concorrentes Ford Del Rey 1.6 e Monza 1.6/1.8, o Santana tinha um desempenho equivalente ou superior.

Acabamento Externo.

Retrovisores panorâmicos com controle interno, embutidos no quebra-vento, novidade na família Volkswagen.
Lanternas traseiras cumpridas, bonitas e muito eficientes.
Para-choque em aço carbono na cor grafite, com frisos de borracha.
Faróis retangulares, com setas embutidas, na versão CD com esguicho de água para limpar os faróis.
Faróis de neblina abaixo do para-choque dianteiro nas versões CS e CD.
Rodas de aço com calotas na versão CS, Rodas do GOL GT na versão CG e lindas rodas de liga-leve exclusivas na versão CD, as mesmas rodas da versão Cd foram usados no final dos anos 80 e início dos anos 90 na linha BX.
Abaixo da lanternas traseira friso de borracha com o logo Santana e a versão do carro, CS, CG ou CD.

Acabamento interno.

Bancos anatômicos, com tecido aveludado, bonitos e muito confortáveis.
Encosto de cabeça no banco dianteiro com regulagem em todas as versões, na versão CD encosto de cabeça no banco traseiro.
Painel completo bonito e muito eficiente.
Volante de 4 raios exclusivo da família Santana, a partir do segundo semestre de 1986 a versão CD recebeu volante esportivo 4 bolas.
Coifa da alavanca do câmbio sanfonada.
Vidros elétricos de série na versão CD, opcional na versão CG e alavanca manual na CS.